A música é usada para tratar doenças desde a Antiguidade, mas os primeiros artigos sobre os efeitos dela no corpo humano foram publicados apenas no século XVIII. Desde então o assunto vem sendo estudado no meio científico, mas sem grandes descobertas.
Hoje em dia já se sabe que melodias agradáveis induzem a liberação de substancias no corpo que causam sensação de prazer e bem estar. Mas aparentemente ainda existe muito para ser estudado sobre o efeito da música nas pessoas.
A música como analgésico na recuperação pós-cirúrgica
Essa descoberta se relaciona diretamente com um estudo feito por um residente médico de Harvard, Claudius Conrad. Nele, o residente sugere que a música pode exercer efeitos sedativos e até mesmo a cura por meio da estimulação de um hormônio.
No último mês de dezembro, Conrad publicou um artigo no jornal “Critical Care Medicine”, que revela uma resposta fisiológica à música em pacientes que estavam em tratamento pós-cirúrgico. Ao escutarem Mozart depois que o efeito dos sedativos não agia mais, eles tiveram um tipo de aceleração no hormônio pituritário de crescimento, que é determinante para acura de enfermidades.
A conseqüência disso foi uma redução na pressão sanguínea e nos batimentos cardíacos dos pacientes. Além disso, houve uma menor necessidade deles usarem analgésicos e houve uma queda em alguns dos principais hormônios ligados ao estresse.
Considerando que todas essas descobertas ainda são muito recentes para os parâmetros científicos, a música ainda interpreta um papel coadjuvante na ciência e no tratamento de doentes. Apesar disso, tudo indica que os pesquisadores ainda aprenderão muito com as melodias.
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