A canção foi a primeira das dez do disco a ser divulgada, no início de novembro. Mais que a euforia dos fãs, o lançamento de “Breaking news” despertou ao menos duas grandes polêmicas sobre a validade do novo disco.
A primeira – mais problemática – é sobre a possibilidade de não ser Michael Jackson (1958-2009) o cantor de algumas faixas. Familiares, excluídos da produção do disco, afirmaram que “Breaking news” era uma fraude. “Ouvi a música e imediatamente disse que não era a voz dele”, comentou Randy, irmão de Jackson, em sua conta no Twitter sobre uma audição prévia que fez do álbum. “Em algumas das canções é ele e em outras não é. Eu apostaria minha vida nisso.”
Como tirar a dúvida? O timbre, a afinação e até os gritinhos levam a crer que Jackson canta no disco. Atestar que os vocais de uma música são ou não de um cantor é tarefa quase impossível. A gravadora afirmou ter “completa confiança” de que a voz é de Jackson.
O advogado Howard Weitzman, encarregado do espólio de Michael, declarou que investigações legitimam as gravações. Segundo ele, a apuração incluiu o atestado de músicos que trabalharam com o cantor e até a contribuição de um “musicólogo forense”.
Prova de que a única coisa incontestável em todo o episódio é a incrível capacidade de Jackson de continuar a inovar – ainda que no quesito “polêmicas” – mesmo após a morte.
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