Uma mulher completa foi mãe, esposa, jornalista, dona de casa, escritora, viajante, culta com um vocabulário extenso, que através das palavras a cada dia se conhecia mais e mais. “Sempre tive um profundo senso de aventuras, e a palavra profundo está aí querendo dizer inerente. Este senso de aventura é o que me dá o que tenho de aproximação mais lenta e real em relação a viver e, de cambulhada, a escrever”
Escrever pra se conhecer, uma válvula de escape, seria tão bom se todas as pessoas antes de falar coisas sem cabimento escrevessem antes pra si próprias, tentando encontrar uma resposta, um autoconhecimento. “Não, não estou escrevendo em procurar escrever bem: isso vem por si mesmo. Estou falando em procurar em si próprio a nebulosa que aos poucos se condensa, aos poucos se concretiza, aos poucos sobe à tona – até vir como um parto a primeira palavra que exprima.”
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