Tribunal russo nega habeas corpus a integrante da banda Pussy Riot
Há oito meses, Nadezhda Tolokonnikova foi condenada a dois anos de prisão por ter participado de um protesto da banda contra o presidente russo, Vladimir Putin, na principal catedral ortodoxa de Moscou.
A artista, de 23 anos, cumpre pena por "vandalismo motivado por ódio religioso" em uma colônia penal a cerca de 550 quilômetros da capital.
"Já passei tempo suficiente na colônia prisional. Já chega de estudá-la. Meio ano já é o bastante", disse Tolokonnikova, estudante de filosofia, ao juiz durante a audiência, segundo a agência de notícias jurídicas Rapsi.
Irina Khrunova, advogada da ré, alegou que a filha dela, de cinco anos, precisava dos cuidados da mãe.
Tolokonnikova e duas colegas, Maria Alyokhina e Yekaterina Samutsevich, foram sentenciadas em agosto, após um julgamento amplamente apontado no exterior como sendo parte de uma campanha repressiva de Putin contra dissidentes. Samutsevich foi posteriormente libertada.
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