Integrante do Pussy Riot anuncia greve de fome
Justiça impediu que Maria Alekhina vá a audiência por pedido de liberdade.
Ela cumpre pena por 'oração punk' feita contra Vladimir Putin.
Maria Alyokhina, do grupo Pussy Riot, em foto de
janeiro de 2013 (Foto: Sergei Karpukhin/Reuters)
janeiro de 2013 (Foto: Sergei Karpukhin/Reuters)
"Me declaro em greve de fome e insisto em minha participação nesta audiência", escreveu no Twitter Maria Alekhina, que cumpre pena de dois anos por uma "oração punk" contrária ao presidente Vladimir Putin na catedral de Moscou em fevereiro de 2012.
"Proíbo meus advogados que participem nos debates até que me levem ao tribunal para assistir à audiência", completou a jovem.
O anúncio foi publicado na conta do Twitter do grupo russo Voina, que apoia as Pussy Riot.
O tribunal municipal de Berezniki (Urais) iniciou nesta quarta-feira a análise da demanda de libertação antecipada apresentada por Alekhina sem a presença da demandante, apesar dos pedidos da cantora para assistir ao debate.
O tribunal negou a demanda e permitiu que ela acompanhasse a audiência por videoconferência.
Alekhina, que denunciou uma "violação" de seus direitos, pediu a saída do juiz Mikhail Chagalov, que preside a audiência, mas a demanda também foi negada.
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