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10 de maio de 2013

Lionel Richie defende Michael Jackson de nova acusação de pedofilia


Coreógrafo australiano que conheceu rei do pop aos 5 anos de idade alega ter sido molestado pelo cantor quando ainda era criança; defesa nega

Cantor ao lado de Paris e Prince, filhos do rei do pop, nos prêmios Grammy de 2010 Foto: Getty Images
Cantor ao lado de Paris e Prince, filhos do rei do pop, nos prêmios Grammy de 2010
Foto: Getty Images
O cantor norte-americano Lionel Richie, um velho amigo do falecido Michael Jackson, disse nesta quinta-feira (9) que o novo processo por pedofilia contra o astro é uma "falácia". O desabafo veio depois que o advogado da suposta vítima chamou o rei do pop de "monstro".

O coreógrafo australiano Wade Robson entrou com uma ação alegando "abuso sexual infantil", no último dia 1º de maio, apesar de ter testemunhado, no julgamento por pedofilia de 2005, que Michael nunca tocou nele.

Na ação, os advogados de Robson, que passou anos de sua adolescência no rancho Neverland de Michael Jackson, em Santa Bárbara, e na casa do cantor em Las Vegas, pedem que um juiz de Los Angeles lhes autorize a apresentar seu cliente como credor da herança do cantor.

"Michael Jackson era um monstro e, em seu coração, qualquer pessoa normal reconhece isso", disse em nota o advogado Henry Gradstein.

Eles alegam que seu cliente "entrou em colapso pelo estresse e pelo trauma sexual causados pelo que aconteceu com ele durante sete anos de sua infância. Viveu com a lavagem cerebral de um pedófilo até que o peso dessa carga o esmagou".

Jackson, que sofreu vários processos por acusações de pedofilia, foi absolvido de todos eles em um julgamento em 2005. Sua carreira, no entanto, nunca mais foi a mesma.

Segundo Gradstein, o cantor teria dito a Robson que se alguém descobrisse o que haviam feito ambos iriam à prisão pelo resto de suas vidas. "Esse tipo de intimidação é tragicamente típico e efetivo, porque mantém as crianças caladas", criticou Gradstein.

Em resposta à nova ação, Howard Weitzman, um dos advogados dos responsáveis pelo patrimônio de Jackson, disse que a acusação de Robson é "patética". "É um jovem que testemunhou em duas ocasiões, sob juramento, nos últimos 20 anos, além de ter dito em inúmeras entrevistas que Michael Jackson nunca havia feito nada inapropriado com ele", argumentou.

"Agora, quase quatro anos depois do falecimento de Michael, criam essa triste e absurda acusação. Estamos certos de que a Corte a verá como ela é", concluiu.

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