Maria Casadevall: "As pessoas querem que eu e o Caio fiquemos juntos, assim como Patrícia e Michel"
Ela migrou do teatro experimental para um dos papéis principais da novela das 9. Os beijos fictícios (mas calientes) que troca com Caio Castro em "Amor à Vida" geraram burburinho na vida real: afinal, estão juntos ou não? Capa de Marie Claire de novembro, a atriz de 26 anos abre o jogo e explica como mantém os pés no chão no universo das celebridades do qual agora faz parte.
Quando, seis anos atrás, Maria Casadevall juntou-se a trupe do Satyros, premiado grupo de teatro experimental, talvez não imaginasse que hoje fosse dar tanto o que falar. Atualmente no ar como a advogada Patrícia de "Amor à Vida", a atriz entrou para a lista das personagens que inspiram as espectadoras da novela. Quase tudo que veste – dos acessórios aos batons – se torna motivo de ligações e e-mails à Central de Atendimento. O corte de cabelo na altura dos ombros, que ela própria ajudou a cortar, virou tendência. O carinho dos fãs nas ruas também já são parte do lado bom da fama. No restaurante japonês em que foi feita a entrevista da nossa capa de novembro, uma senhora na mesa ao lado acena para a atriz como se fossem velhas conhecidas.
CAIO CASTRO E OUTROS RUMORES“Crianças e mulheres mais velhas são as mais carinhosas comigo. Acabo tomando esse carinho para a minha vida. O ser humano é carente, né? De todo modo, nada muda na maneira como me relaciono com os outros, no meu cotidiano. Isso continua intacto”, diz Maria. Confira, a seguir, os melhores trechos da entrevista com a atriz, nova queridinha da televisão brasileira:
Se o carinho dos fãs são a parte boa da fama, boatos sobre a vida pessoal de Maria são constantes. Como os de que ela teria um affair com Caio Castro, com quem contracena (e faz cenas para lá de calientes) na novela. “Esses boatos têm a ver com o universo que a gente criou. Os personagens despertam curiosidade. As pessoas querem que eu e o Caio fiquemos juntos, assim como Patrícia e Michel (personagem interpretado pelo ator)”, diz ela, que preferiu não comentar os beijos trocados com o ator num show do Rock in Rio.
LAÇOS DE FAMÍLIA
Após os pais se separarem enquanto Maria e o irmão, Caio, ainda eram adolescentes, a atriz ficou mais apegada à mãe, que ela considera seu porto seguro. “Dona Tereza é a força da minha vida. É uma guerreira, venceu um câncer no sistema linfático aos 20 anos”, conta. “Ela estava totalmente desacreditada. Meu avô foi atrás do (médico) Drauzio Varella, que salvou a vida dela.” A história trouxe uma importante lição para sua própria trajetória: “Cresci ouvindo que a vida pode acabar a qualquer momento, que a gente tem de viver o que acredita com amor”.
Após os pais se separarem enquanto Maria e o irmão, Caio, ainda eram adolescentes, a atriz ficou mais apegada à mãe, que ela considera seu porto seguro. “Dona Tereza é a força da minha vida. É uma guerreira, venceu um câncer no sistema linfático aos 20 anos”, conta. “Ela estava totalmente desacreditada. Meu avô foi atrás do (médico) Drauzio Varella, que salvou a vida dela.” A história trouxe uma importante lição para sua própria trajetória: “Cresci ouvindo que a vida pode acabar a qualquer momento, que a gente tem de viver o que acredita com amor”.
ANTES DA FAMA
Quando ainda estava na escola, Maria vendia bijuterias num quiosque; já mais velha, entregou folhetos na Oscar Freire e foi vendedora da Track & Field. Foi com essas economias que bancou o curso de teatro. Levou as aulas de interpretação junto com a faculdade de jornalismo até trancar os dois para passar um ano na Austrália. “Desde cedo quis trabalhar, ganhar meu dinheiro para ter liberdade. Não queria só aprender inglês, também queria aproveitar. Até pensei em ir para a Europa, mas lá é mais frio e mais caro.”
Quando ainda estava na escola, Maria vendia bijuterias num quiosque; já mais velha, entregou folhetos na Oscar Freire e foi vendedora da Track & Field. Foi com essas economias que bancou o curso de teatro. Levou as aulas de interpretação junto com a faculdade de jornalismo até trancar os dois para passar um ano na Austrália. “Desde cedo quis trabalhar, ganhar meu dinheiro para ter liberdade. Não queria só aprender inglês, também queria aproveitar. Até pensei em ir para a Europa, mas lá é mais frio e mais caro.”
LIBERDADE SEXY
Se tem algo que marca sua personagem em “Amor à Vida”, são as cenas sexy em que Patrícia aparece praticamente nua. Para Maria, isso não é um tabu. "Sexualidade não vêm necessariamente da nudez. Acho bonito o que é natural, espontâneo. O esquisito, por exemplo, é mais atraente do que o perfeito ‘fake’”, afirma. "A liberdade com meu corpo tem a ver com o jeito como vejo a vida. Gosto de abraçar, de pegar. Enxergo o corpo de maneira natural. Mas sei que, em geral, o que predomina entre as pessoas é certo pudor. Não entendo, mas respeito”.
Se tem algo que marca sua personagem em “Amor à Vida”, são as cenas sexy em que Patrícia aparece praticamente nua. Para Maria, isso não é um tabu. "Sexualidade não vêm necessariamente da nudez. Acho bonito o que é natural, espontâneo. O esquisito, por exemplo, é mais atraente do que o perfeito ‘fake’”, afirma. "A liberdade com meu corpo tem a ver com o jeito como vejo a vida. Gosto de abraçar, de pegar. Enxergo o corpo de maneira natural. Mas sei que, em geral, o que predomina entre as pessoas é certo pudor. Não entendo, mas respeito”.
Confira a entrevista completa com Maria Casadevall na edição de novembro de Marie Claire, que chega às bancas na próxima quinta-feira (7).
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