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30 de janeiro de 2014

AFP Photo Médicos começam a tirar Schumacher do coma 

A assessora de Michael Schumacher, Sabine Kehn, disse que os médicos do hospital de Grenoble, na França, começaram um processo para retirar o alemão do coma que já dura mais de um mês. O piloto sofreu acidente de esqui em dezembro de 2013.
Sabine afirmou que a equipe médica do hospital francês passou a reduzir o sedativo nesta semana. A informação havia sido publicada na última quarta-feira pelo jornal francês L'Équipe. O jornal informou que o alemão está reagindo "positivamente" à saída do processo de coma.
Sabine negava o fato até então. Nesta quinta, voltou atrás, mas pediu respeito aos familiares do heptacampeão mundial de F-1.
"A família de Michael Schumacher novamente solicita o respeito à privacidade e ao sigilo médico, e que a equipe de médicos que cuidam de Michael não seja perturbada. Ao mesmo tempo, a família deseja expressar o sincero apreço pela simpatia mundial", disse Sabine, que novamente evitou detalhar o estado de saúde do ex-piloto.
"A sedação de Michael está sendo reduzida, a fim de permitir o processo de saída do coma, o que pode demorar muito tempo. Para proteção da família, foi acordado originalmente entre as partes interessadas que a comunicação destas informações só seria feita após a consolidação deste processo", afirmou o comunicado.
A rádio francesa RMC diz que Stephan Chabardes, neurocirurgião do hospital de Grenoble, onde o alemão está desde o acidente, confirmou que Schumacher está em fase de recuperação. 
 
O acidente de Schumacher aconteceu no dia 29 de dezembro do ano passado, quando ele esquiava nos Alpes franceses. O ex-piloto sofreu uma queda e bateu com a cabeça em uma rocha, causando diversas lesões. Internado em estado grave, o alemão passou por duas cirurgias na cabeça para remoção de hematomas e redução da pressão no crânio, e família e médicos divulgaram poucas informações sobre seu quadro de saúde. 
 
O pedido de privacidade mencionado por Sabine no comunicado desta quinta já havia sido feito pela família em várias oportunidades ao longo do mês de janeiro. Na primeira semana do ano, diversos jornalistas ficaram de plantão na frente do hospital de Grenoble. A mulher de Schumacher, Corinna, criticou a imprensa no último dia 7, pediu paz aos repórteres e solicitou a saída deles do hospital. 
 
Os apelos ganharam o apoio da Associação de Imprensa Alemã (DJV, na sigla local). Em comunicado oficial no mesmo dia, o órgão pediu aos meios de comunicação que "se comportassem corretamente" na cobertura do acidente do ex-piloto. Os repórteres deixaram o hospital, mas boatos e rumores sobre o estado de saúde de Schumacher continuaram surgindo na imprensa europeia. A família afirma que qualquer notícia não divulgada de forma oficial por eles, ou pela equipe médica de Grenoble, deve ser tratada como "especulação".

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