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3 de janeiro de 2014

Rio ganha o novo Museu da Imagem e do Som em 2014 e reabre a Sala Cecília Meirelles Rio ganha o novo Museu da Imagem e do Som em 2014 e reabre a Sala Cecília Meirelles

Agência Brasil



Duas tradicionais instituições culturais vinculadas à Secretaria Estadual de Cultura do Rio estarão de cara nova em 2014. Projetada pelo escritório nova-iorquino de arquitetura e design Diller Scofidio + Renfro, a nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), em construção na Avenida Atlântica, Praia de Copacabana, tem inauguração prevista para o segundo semestre deste ano. Meses antes, em abril, a cidade recebe de volta a Sala Cecília Meirelles, localizada na Lapa, e submetida nos últimos anos a um processo de restauração.

Iniciativa do governo fluminense, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o novo prédio do MIS terá uma área de 9,8 mil metros quadrados e sete andares para dar ao público acesso ao vasto acervo da instituição, hoje distribuído por dois prédios, um na Lapa e outro na Praça XV, no centro do Rio. O novo espaço vai incorporar o acervo do Museu Carmen Miranda, atualmente instalado em um pequeno prédio no Parque do Flamengo.

As coleções da Rádio Nacional, de Almirante, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim, Nara Leão e tantas outras ganharão destaque no espaço expositivo do novo MIS, que terá um andar dedicado aos vários gêneros da música brasileira, como o samba, o choro e a bossa nova, além de mostrar acervos de televisão.

De acordo com sua presidenta, Rosa Maria Araújo, com a nova sede “o Museu da Imagem e do Som deixará de ser apenas um centro de documentação para se tornar um local atraente, que preserva a memória cultural”. A área de documentação e pesquisa passará a usar tecnologia moderna. O projeto contempla ainda café, restaurante panorâmico, bar-terraço, livraria e cine-teatro.

A cineasta e cenógrafa Daniela Thomas assina o projeto de museografia da exposição permanente do novo MIS, que terá como curador Hugo Sukman. O museu também abrigará exposições temporárias nacionais e internacionais.

Palco privilegiado para a música de concerto, por conta de sua excelente acústica, a Sala Cecília Meirelles ocupa um prédio construído no final do século 19 para ser um hotel, transformado em 1948 em um cinema, o Colonial. Duas décadas mais tarde, o cinema deu lugar à sala de concertos, batizada em homenagem à poeta e pianista Cecília Meirelles (1901-1964).

O projeto de restauração, atualmente em fase final, tem como intenção criar um “diálogo” com o ambiente exterior. Dentro do prédio, os frequentadores terão uma vista inédita do Largo da Lapa. Do lado de fora, poderão apreciar a antiga lateral do Grande Hotel, que foi restaurada.

No interior, a sala receberá revestimento acústico, substituindo os antigos plissados, que absorviam os graves. A casa de espetáculos também ganhará novas instalações sanitárias, acessibilidade, elevadores, espaços de convivência – que incluem um café -, além de um segundo ambiente, no andar superior, para pequenos eventos culturais.

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