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2 de fevereiro de 2014

Ex-marido da Mulher Filé, ex-cabo da PM é preso pela morte de quatro pessoas

Márcio Roberto Soares vai responder por quádruplo homicídio
Márcio Roberto Soares vai responder por quádruplo homicídio Foto: Fábio Guimarães / Extra
Rafael Soares

O ex-marido da funkeira Yani de Simone, a Mulher Filé, foi preso, na tarde da última sexta-feira, por matar quatro pessoas no dia 28 de dezembro do ano passado, na Vila da Penha, na Zona Norte. O ex-cabo da PM Márcio Roberto Cunha Travessa Soares, conhecido como “MM”, foi encaminhado para a Divisão de Homicídios (DH), após ser encontrado em casa com duas pistolas.
Segundo o delegado Alexandre Herdy, responsável pelas investigações, na ocasião, MM avistou Cléber Ribeiro da Silva, leandro Silva dos Santos leandro peixoto de Farias e Jefferson de Ramos Lima fumando maconha na Avenida Pastor Martin Luther King Jr. e mandou que eles saíssem do local. Segundo a polícia, diante da negativa de um dos garotos, Márcio Roberto deu disparos à curta distância na cabeça dos quatro. Na casa de MM, foram apreendidas duas pistolas e um taco de beisebol.
— MM é conhecido como justiceiro no local. Ele, inclusive, faz a segurança de muitas ruas por ali. Agora, para concluir o inquérito vamos fazer a comparação balística entre as armas arrecadadas e os projéteis — afirmou o delegado ao EXTRA. Márcio foi reconhecido por uma testemunha, que ainda detalhou a roupa que o acusado vestia no dia: uma camisa com o número 32, apreendida em sua casa.
De acordo com a DH, o detido foi cercado pelos agentes da especializada no conjunto habitacional conhecido como Ipase, na Avenida Vicente de Carvalho, e não ofereceu resistência. MM foi preso a primeira vez em 2012 com mais de R$ 11 mil escondidos na cueca, em um posto de gasolina de Vicente de Carvalho. Na ocasião, ele resistiu à prisão e realizou disparos no local.
Márcio Roberto também foi denunciado pelo MP pela tentativa de homicídio contra o jovem Rorion Oyola Almeida de Moares Correia, filho do então vice-presidente do Tribunal de Contas do Município, José Moraes, numa boate Ilha do Governador. O acusado foi expulso da corporação em junho de 2012 por ter “adotado uma conduta incompatível com as suas condições de policial militar”.

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