Ao Vivo

1 de maio de 2014

1º DE MAIO »Eduardo Campos defende novo debate políticol para plateia de 1,5 milhão de pessoas



Presidenciável fez críticas à política adotada por Dilma Rousseff em evento da Força Sindical. Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO
Presidenciável fez críticas à política adotada por Dilma Rousseff em evento da Força Sindical. Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO












O presidente nacional do PSB e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, esteve em São Paulo para um pronunciamento durante o evento de 1º de Maio da Força Sindical, e reforçou a necessidade de estabelecer um novo pacto político no Brasil, com o apoio dos trabalhadores. Para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, segundo a organização do evento, Campos destacou o papel dos trabalhadores brasileiros para promover as mudanças necessárias no País. 

"Quero deixar meu abraço a todos os trabalhadores de São Paulo e do Brasil. Muitos vieram do Nordeste para cá e construíram suas vidas aqui. Estamos em um ano crucial: chegou a hora da mudança, e essa é uma luta de todo o Brasil. Temos um desafio importante à frente, afinal, não é mais possível sufocar o salário mínimo e retirar direitos dos trabalhadores, com inflação subindo e a indústria enfraquecida. É tempo de construir uma nova democracia, com estabilidade e inclusão. O Brasil foi para o caminho errado e, para voltar para o rumo certo, é preciso haver uma mobilização, sobretudo da classe trabalhadora".

O presidente do PSB também criticou a postura da presidente Dilma Rousseff com relação ao pronunciamento em rede nacional na noite da última quarta-feira, 30 de abril, em que anunciou correção na tabela do Imposto de Renda e aumento em 10% do benefício do Bolsa Família. "Foi um discurso de campanha eleitoral, não da presidente do País. O atual governo ainda não compreendeu que o principal desafio político e econômico hoje é conter a inflação, que vem comprometendo gravemente o poder de consumo do brasileiro. Já chegou ao preço dos alimentos e vem interferindo na renda da população mais pobre", ressaltou.

Campos voltou a comentar sobre a importância de estabelecer um novo pacto político no Brasil. "Só vamos retomar o crescimento em níveis satisfatórios quando tivermos uma mudança no padrão político. Não podemos só multiplicar ministérios. Eu e Marina Silva (pré-candidata à vice-presidência pela Aliança PSB-Rede-PPS-PPL) somos totalmente favoráveis a um debate sereno e qualificado, que promova o diálogo com empresários, com estudantes, sindicalistas, cientistas. É fundamental termos um governo com liderança, que comande um processo de transformação, ouvindo a sociedade, com transparência na informação", comentou.

Questionado sobre o caso Petrobras, Campos reforçou que é preciso promover uma 'blindagem política" da companhia. "É preciso estabelecer uma direção qualificada, com um planejamento estratégico blindado de interferências políticas. O atual governo não consegue desenvolver a companhia, e isso se reflete no preço de combustíveis e energia. É preciso mudar esse cenário", afirmou.
Com informações da assessoria de comunicação

Nenhum comentário:

Postar um comentário