Atuou até a última sexta-feira na recepção do Hospital Municipal Dr. Paulo da Veiga Pessoa, onde trabalhou nos últimos cinco anos. Foi comunicada laconicamente que estava demitida por uma funcionária que esteve em sua residência para avisá-la. Não foi comunicada pela chefia nem recebeu qualquer comunicação por escrito.
O secretário da Saúde do Município, Ivan Simões, confirmou a demissão para o Blog. Alegou que seria por “contenção de despesas e algumas mudanças” que precisava processar na equipe de atendimento daquela unidade
Qualquer gestor pode demitir qualquer funcionário. É um direito de quem administra.
No caso de Terezinha Carvalho, fica difícil de entender. Tem o reconhecimento da população. Realizava diariamente um trabalho de suma importância na recepção do Hospital, no atendimento das pessoas que comparecem àquela unidade. Pode ter sido até enérgica em determinadas ocasiões, mas é conhecida por ser uma mulher educada, de caráter, de grande senso humanitário (uma de suas peculiaridades), interessada, dedicada que oferecia uma grande contribuição para manter a ordem naquele Hospital.
Aliás, uma das unidades mais criticadas pela opinião pública, pela falta de remédios, de equipamentos, de lençóis nos leitos, pela má administração de seus dirigentes, muitos dos quais trazidos de outras cidades, estranhos a nossa sociedade e de alguns médicos que são acusados de tratarem maus os pacientes e quando não, faltam aos plantões.
Terezinha Carvalho realizava um trabalho naquele hospital que atenuava muitos essas críticas como também o sofrimento das pessoas que precisam do hospital. Mesmo com cinco anos de atuação no Hospital, a radialista, presidente do Conselho da Paz de Gravatá, do Club das Mães, foi comunicada demitida por uma colega de trabalho, de uma maneira fútil, verbal, sem um documento oficial, numa falta de respeito com a profissional e a importância que ela tem para nossa sociedade
Faltou respeito dos gestores. Faltou bom senso. Por isso não podemos ficar mudos,
FONTE: BLOG DO CASTANHA
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