Campanha de perfume com filha de Jagger e modelo brasileiro é criticada por corrente muçulmana
Adeptos do sufismo condenam o uso de símbolo e fazem passeata contra a peça publicitária
O Globo
Publicado:
Atualizado:
RIO - Seria apenas mais uma campanha sexy do perfume Just Cavalli, do estilista Roberto Cavalli, com uma sensual Georgia May Jagger e Marlon Teixeira se não fosse o "H" tatuado no pescoço dos dois modelos. Praticantes do sufismo - uma corrente do Islã - alegam que o logo da marca e a peça publicitária usam indevidamente o símbolo sagrado, que significa Alá (Deus), e começaram uma campanha global para banir a peça publicitária com a filha de Mick Jagger e o top brasileiro mais badalado do momento.
Segundo informações do jornal "Chicago Tribune", houve uma passeata na cidade de Chicago no último domingo (29) e mais manifestações em cidades dos estados americanos da Califórnia, Texas e em cidades da Alemanha. Na Inglaterra, um abaixo-assinado online já reuniu três mil assinaturas contra as fotos.
"Ele está roubando um símbolo religioso e profanando", disse Maziar Saleh Ziabari, um dos manifestantes que estava nas ruas de Chicago.
Sobre o abaixo-assinado na Inglaterra, um representante da Just Cavalli disse ao jornal "Daily Mail" que a marca está "profundamente triste com o sofrimento expresso pelos sufistas" e que "espera-se que a União Europeia convença a comunidade da ausência de má fé no uso do símbolo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário