A armadilha do cigarro eletrônico
JAIRO BOUER
Alguns novos estudos mostram que o cigarro eletrônico torna-se, nos Estados Unidos, mais popular que o cigarro tradicional, sobretudo entre os jovens. Isso pode se tornar tendência em outros países.
O primeiro trabalho, do Instituto Nacional de Abuso de Drogas (Nida), publicado em dezembro pelo jornal The New York Times, mediu o consumo de álcool e drogas de mais de 41 mil alunos americanos do ensino fundamental e médio, de quase 400 escolas públicas e privadas. A pesquisa mostrou que 17% dos estudantes do 12o ano (o equivalente ao nosso 3o ano do ensino médio) experimentaram cigarros eletrônicos no mês anterior à coleta dos dados, em comparação a 13,6% que tinham usado cigarros tradicionais. No 10o ano (o equivalente ao nosso 1o ano do ensino médio), a diferença foi ainda maior: 16% usaram cigarros eletrônicos, enquanto 7% fumaram os convencionais.
Em novembro, dados dos Centros de Controle de Doenças (CDC) indicavam um aumento de 2,8% para 4,5% dos jovens que fumavam cigarros eletrônicos nos EUA, de 2012 a 2013.
Há quem afirme que o cigarro eletrônico ajuda quem quer parar de fumar. Tem menor concentração de nicotina e menos compostos tóxicos. Mas, pelo visto, não tem sido empregado pelos jovens com essa função. Com um apelo mais moderno e menos nocivo, o eletrônico ganha adeptos a cada dia. O problema é que ele também contém nicotina, o que poderia induzir os mais jovens, segundo alguns especialistas, a experimentar cigarros tradicionais e outras drogas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, em agosto de 2014, a proibição do uso dos cigarros eletrônicos em ambientes fechados (pela falta de dados em relação a sua segurança), norma ainda não implantada em boa parte do mundo.
Outra pesquisa, do Centro de Câncer da Universidade do Havaí, publicada na revista médica Pediatrics em dezembro, mostrou que quase 30% de 1.900 adolescentes de 14 a 15 anos já experimentaram cigarros eletrônicos nos EUA. Desses, 17% usam o produto com frequência. Os dados mostram ainda que 12% dos jovens usam cigarro tradicional e cigarros eletrônicos, enquanto apenas 3% fumam exclusivamente os convencionais. Dois terços dos jovens consideram o eletrônico mais seguro.
Para os pesquisadores, o método pode estar “fisgando” mais jovens para o fumo. Já existiriam jovens dependentes de nicotina sem nunca ter experimentado um cigarro tradicional. Num mundo em que o consumo de cigarro convencional pelos jovens está caindo, chama a atenção o avanço do novo hábito. Quando se trata de jovens, a chance de dependência é sempre maior. O narguilé e o cigarro eletrônico deram ao velho cigarro uma roupagem moderna, mais descolada, segura e limpa. Mas ele continua a apresentar perigos para a saúde.
O primeiro trabalho, do Instituto Nacional de Abuso de Drogas (Nida), publicado em dezembro pelo jornal The New York Times, mediu o consumo de álcool e drogas de mais de 41 mil alunos americanos do ensino fundamental e médio, de quase 400 escolas públicas e privadas. A pesquisa mostrou que 17% dos estudantes do 12o ano (o equivalente ao nosso 3o ano do ensino médio) experimentaram cigarros eletrônicos no mês anterior à coleta dos dados, em comparação a 13,6% que tinham usado cigarros tradicionais. No 10o ano (o equivalente ao nosso 1o ano do ensino médio), a diferença foi ainda maior: 16% usaram cigarros eletrônicos, enquanto 7% fumaram os convencionais.
Em novembro, dados dos Centros de Controle de Doenças (CDC) indicavam um aumento de 2,8% para 4,5% dos jovens que fumavam cigarros eletrônicos nos EUA, de 2012 a 2013.
Há quem afirme que o cigarro eletrônico ajuda quem quer parar de fumar. Tem menor concentração de nicotina e menos compostos tóxicos. Mas, pelo visto, não tem sido empregado pelos jovens com essa função. Com um apelo mais moderno e menos nocivo, o eletrônico ganha adeptos a cada dia. O problema é que ele também contém nicotina, o que poderia induzir os mais jovens, segundo alguns especialistas, a experimentar cigarros tradicionais e outras drogas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, em agosto de 2014, a proibição do uso dos cigarros eletrônicos em ambientes fechados (pela falta de dados em relação a sua segurança), norma ainda não implantada em boa parte do mundo.
Outra pesquisa, do Centro de Câncer da Universidade do Havaí, publicada na revista médica Pediatrics em dezembro, mostrou que quase 30% de 1.900 adolescentes de 14 a 15 anos já experimentaram cigarros eletrônicos nos EUA. Desses, 17% usam o produto com frequência. Os dados mostram ainda que 12% dos jovens usam cigarro tradicional e cigarros eletrônicos, enquanto apenas 3% fumam exclusivamente os convencionais. Dois terços dos jovens consideram o eletrônico mais seguro.
Para os pesquisadores, o método pode estar “fisgando” mais jovens para o fumo. Já existiriam jovens dependentes de nicotina sem nunca ter experimentado um cigarro tradicional. Num mundo em que o consumo de cigarro convencional pelos jovens está caindo, chama a atenção o avanço do novo hábito. Quando se trata de jovens, a chance de dependência é sempre maior. O narguilé e o cigarro eletrônico deram ao velho cigarro uma roupagem moderna, mais descolada, segura e limpa. Mas ele continua a apresentar perigos para a saúde.
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