Eleições no Congresso expõem crise entre Dilma Rousseff e o PMDB
LEONEL ROCHA E MARCELO SPERANDIO
A temperatura da relação entre a presidenteDilma Rousseff e o PMDB, seu principal aliado, pode ser aferida pelas puladas de cerca. Na semana passada, Dilma procurou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, e o convidou para assumir a liderança do governo na Casa. Não vingou. Eunício está magoado com o Planalto, que o abandonou na disputa pelo governo do Ceará. Tem mais: o PMDB quer que Eunício continue à frente de sua bancada no Senado. O cenário na Câmara é mais conturbado. Os cinco deputados que concorrem a líder do PMDB fizeram campanha para o principal presidenciável de oposição, o senador tucano Aécio Neves. E o que pode se esperar da candidatura de Eduardo Cunha (PMDB) à presidência da Câmara? “Se vencer, Cunha será independente, como sempre foi. Se ele perder, uma grande ala do PMDB migrará para a oposição”, responde o deputado Leonardo Picciani, um dos aspirantes a líder do partido.
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