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2 de fevereiro de 2015

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Jornalista australiano é solto após 400 dias de prisão no Egito

Mohamed Fadel Fahmy e Baher Mohamed, colegas de Peter Greste, seguem presos

REDAÇÃO ÉPOCA


Foto de março de 2014 mostra o jornalista australiano Peter Greste durante julgamento em Cairo, no Egito (Foto: Khaled Elfiqi/EFE)

Foto de março de 2014 mostra o jornalista australiano Peter Greste durante julgamento em Cairo, no Egito (Foto: Khaled Elfiqi/EFE)

Após 400 dias de cárcere, o jornalista australiano Peter Greste foi libertado pelas autoridades egípcias no último domingo (1º). Trabalhando na cobertura da agitação política do Egito no final de 2013, Greste foi preso junto a dois colegas da TV Al Jazeera porque estariam apoiando o movimento da Irmandade Muçulmana, que acabara de ser deposto pelos revolucionários.
Greste foi levado por autoridades australianas à ilha de Chipre, onde descansa e aguarda para enfim reencontrar a família. Em entrevista a CNN, o irmão de Peter, Andrew, afirmou que "ele está a salvo, saudável e muito feliz por estar a caminho de casa".
Apesar da libertação, os colegas de Greste seguem em poder do governo egípcio. Mohamed Fadel Fahmy e Baher Mohamed permanecem presos. "Peter não irá descansar enquanto eles não forem soltos, e esperamos que isso ocorra em um futuro próximo", afirmou Andrew Greste.
De acordo com o advogado de Peter, apesar de solto, o jornalista não está livre das acusações. O governo egípcio considera que o australiano foi apenas extraditado e, portanto, de volta à terra natal, terá de ser ouvido e julgado.

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