A lista das contas de brasileiros no HSBC na Suíça
ÉPOCA teve acesso aos nomes dos correntistas que são investigados pela Receita Federal
THIAGO BRONZATTO
O gaúcho Lirio Parisotto, diretor presidente da fabricante de plásticos Videolar, e a família Steinbruch, dona do Banco Fibra, costumam figurar nas listas dos mais ricos do país. Recentemente, passaram a integrar uma nova lista, muito mais seleta: a dos brasileiros que mantinham contas na Suíça e estão em investigação pela Receita Federal. ÉPOCA teve acesso à lista de 342 correntistas brasileiros do banco HSBC na Suíça e ao relatório sigiloso do Fisco sobre os 15 primeiros brasileiros investigados no caso conhecido como SwissLeaks – que desnuda o inextricável sistema bancário de Genebra.
Também fazem parte dessa lista outros empresários, doleiros e, segundo o documento, gente suspeita de ligação com o tráfico de drogas. Alguns podem ter sido relacionados só por ter conta na Suíça, o que não é ilegal.
>> Swissleaks: entenda o esquema de sonegação de impostos do HSBC
O vazamento começou quando documentos com dados de 106 mil pessoas com contas no HSBC da Suíça foram entregues por um ex-funcionário do banco a autoridades francesas. Os documentos chegaram a um grupo internacional de jornalistas investigativos, conhecido como Icij (na sigla em inglês). E surgiram no Brasil em reportagens de Fernando Rodrigues, no site UOL. Os 8.667 brasileiros na lista tinham depósitos de cerca de US$ 7 bilhões em 2006 e 2007. A Receita recebeu uma relação de 342 investidores e analisou a lista, cruzando-a com dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Surgiu daí o primeiro grupo de suspeitos, que ÉPOCA publica com exclusividade. Agora, apura se eles de fato fizeram algo ilegal.
O vazamento começou quando documentos com dados de 106 mil pessoas com contas no HSBC da Suíça foram entregues por um ex-funcionário do banco a autoridades francesas. Os documentos chegaram a um grupo internacional de jornalistas investigativos, conhecido como Icij (na sigla em inglês). E surgiram no Brasil em reportagens de Fernando Rodrigues, no site UOL. Os 8.667 brasileiros na lista tinham depósitos de cerca de US$ 7 bilhões em 2006 e 2007. A Receita recebeu uma relação de 342 investidores e analisou a lista, cruzando-a com dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Surgiu daí o primeiro grupo de suspeitos, que ÉPOCA publica com exclusividade. Agora, apura se eles de fato fizeram algo ilegal.
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