Ao Vivo

31 de março de 2015

Eduardo Cunha é recebido com vaias e protestos na Assembleia de Porto Alegre

Presidente da Câmara dos Deputados ouviu gritos de "fora Cunha" de representantes do movimento LGBT. Evento precisou ser transferido de lugar

REDAÇÃO ÉPOCA


Eduardo Cunha é recebido com vaias e protestos na Assembleia de Porto Alegre (Foto: Reprodução)
A passagem de Eduardo Cunha pelaAssembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, foi tumultuada nesta segunda-feira (30). O presidente da Câmara dos Deputados foi recebido com vaias,protesto e beijo gay. Cunha e o vice-presidente da República, Michel Temer, participaram da abertura do fórum "Reforma Política: Visões para construir a mudança", de acordo com o jornal Zero Hora.
A manifestação foi realizada por representantes do movimento LGBT. O presidente da Casa, Edson Brum, tentou colocar ordem para dar início ao evento, mas os manifestantes ignoraram o pedido de silêncio. Houve vaias e gritos de "fora Cunha". As manifestações continuaram também durante a execução do Hino Nacional. Brum, então, ordenou que evacuassem o auditório e transferiu o debate para o plenário da Assembleia, segundo aZero Hora. Manifestantes foram impedidos de entrar.
presidente da Câmara tem sido alvo de protestos de movimentos ligados à causa LGBT. Ele já manifestou opinião contrária à criminalização da homofobia. No plenário, Cunha lamentou a "intolerância" dos manifestantes e disse defender as diferentes opiniões.
"Registro aqui a intolerância que acabamos de assistir. Aqueles que não respeitam nem sequer o Hino Nacional não podem ter o direito a qualquer outra manifestação democrática", disse Cunha após os protestos, de acordo com a Folha de São Paulo
O presidente da Assembleia justificou a transferência do local da cerimônia: "Esta Casa é a voz do povo gaúcho, mas eu peço desculpas pelas manifestações agressivas inclusive contra o Hino Nacional".
O protesto foi similar ao organizado na última sexta-feira (27), quando Cunha também foi vaiado na Assembleia de São Paulo por representantes do movimento LGBT. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário