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30 de agosto de 2015

Ao lado de Alckmin, Aécio diz que vê 


divergências 'apenas nos jornais'


Cuiabá - Os principais quadros do PSDB nacional se encontraram neste sábado, 29, em Cuiabá (MT), para prestigiar a entra no partido do governador Pedro Taques, que deixou o PDT. Em uma tentativa de demonstrar unidade entre os tucanos, o senador Aécio Neves (MG), que estava sentado ao lado do governador paulista, Geraldo Alckmin (SP), negou que existam divergências internas sobre a estratégia do partido diante da crise política que desgasta a presidente Dilma Rousseff.
"Vejo essa divergência apenas nos jornais. Não cabe ao PSDB prever cenários", disse o senador mineiro ao se referir à proposta de parte da oposição que defende o impeachment da presidente Dilma. O governador paulista, por sua vez, lembrou que votou pelo impeachment de Fernando Collor e esclareceu que não tem nada contra essa possibilidade, mas ressaltou que "é preciso ter base jurídica e cumprir a Constituição".
Além dos cinco governadores tucanos, estavam presentes o senador José Serra (SP), a senadora Ana Amélia (PP-RS) e deputados tucanos de vários Estados. Os tucanos foram recebidos com um ato político que reuniu cerca de 400 pessoas em um hotel fazenda de Cuiabá. Em seguida, foram almoçar em um restaurante tradicional da cidade.
O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, apresentou no dia 10 de agosto o seu pedido de desfiliação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), sigla pela qual se elegeu senador em 2010 e governador em 2014.
Ex-procurador da República, Pedro Taques obteve 708.440 votos na candidatura ao Senado, em 2010. Em 2014, ao disputar o governo de Mato Grosso, ele registrou 833.788 votos (57,25% dos votos válidos).
Antes do ato político, o senador Aécio Neves disse que o arquivamento da investigação contra o senador Antonio Anastasia (MG) no âmbito da Lava Jato "corrigiu um equívoco" e foi um "gesto de justiça". Os tucanos se manifestaram contra a iniciativa do governo de recriar a CPMF. "Somos contra o aumento de impostos desse ajuste rudimentar do governo. Não apoiaremos nenhuma proposta que puna os contribuintes", disse Aécio
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