Ao Vivo

31 de agosto de 2015

Após campanha dos fãs, Caio Castro e 


Maria Casadevall fazem novo par na TV

Giselle de Almeida
Do UOL, no Rio
  • Estevam Avellar/TV Globo
    Grego (Caio Castro) e Margot (Maria Casadevall) em gravação de "I Love Paraisópolis"
    Grego (Caio Castro) e Margot (Maria Casadevall) em gravação de "I Love Paraisópolis"
Caio Castro e Maria Casadevall não gostam de colocar rótulos na relação que mantêm na vida real, mas na ficção eles não escapam de uma história romântica. Depois de formarem um casal em "Amor à Vida" e voltarem a se envolver na trama de "Lili, a Ex", os dois protagonizam o primeiro beijo de Grego e Margot no capítulo de "I Love Paraisópolis" que vai ao ar na próxima terça-feira (1º), durante a inauguração do restaurante de Mari (Bruna Marquezine), Benjamin (Maurício Destri) e Olga (Paula Barbosa). 
A aproximação dos personagens, considerada improvável até mesmo pelos intérpretes, foi motivada por uma intensa campanha na internet feita pelos fãs dos atores, que desejavam ver na trama o casal "Gregot". "Aconteceu a pedidos, né? Fiquei acompanhando o movimento nas redes sociais. É sempre bom trabalhar com ela, a gente tem uma intimidade grande em cena, é uma troca especial", conta Caio.
O diretor de núcleo Wolf Maya reitera que a torcida do público tem mesmo esse poder de alterar a trama. "Obra aberta tem essa possibilidade. Tem um pouco do carisma dos atores e do que o público espera, essa é a delícia da TV aberta. A gente não tinha previsto, porque os dois personagens eram de universos muito diferentes, mas numa novela tudo pode acontecer. Mais estranho ainda era a aproximação dele com a Soraya (Letícia Spiller), mas eles tinham um foco em comum. Acontece assim na vida também", analisa o diretor. 
Se o relacionamento entre os dois, de realidades tão distintas, é verdadeiro, nem o elenco sabe responder. "É uma grande incógnita, foi uma surpresa para todo mundo", diz Maria, que descarta qualquer comparação do novo casal com a Patrícia e o Michel de "Amor à Vida". "Eles ficaram lá atrás. A gente fica feliz de ver que o trabalho de anos atrás ainda tem eco, há um tempo as pessoas querem que aconteça de novo, mas agora é um momento diferente. Se não a gente fica em um lugar que a gente já conhece. Mas é muito bom contracenar com ele, a gente tem um jogo de cena muito parecido", conta. 
TV Globo/Divulgação
Maria e Caio como Patrícia e Michel em "Amor à Vida"
Caio ainda tem suas dúvidas sobre o que o líder de Paraisópolis sente. "Não sei se é interesse, a gente pode esperar qualquer coisa do Grego. Não sei se é 100% real ou se ele só quer atingir o Benjamin, e daí, consequentemente a Marizete. Mas rola uma cumplicidade entre eles, desde que ele acompanha a primeira ultrassom. Acho que não é totalmente puro nem totalmente maldoso", opina.
 
Considerados antagonistas na história, Grego e Margot surpreendem com a torcida por um final feliz para os dois. "Fico muito emocionada com a alegria dela, agora, com a gravidez. Ela tinha o Ben como plano de vida, ela ficou sem chão. Agora está tentando se encontrar. Acho admirável a coragem dela. Procurei fugir do caricato e tentei enxergar nela outras possibilidades, apesar de algumas atitudes questionáveis. Com o público ela também foi ganhando o espacinho dela. No início eu ouvia muito: 'Por que ela não vai seguir a vida dela?'. Mas acho que isso mudou", conta Maria. 
 
Para Caio, o fato de os dois sofrerem por amor faz com o que o público os enxergue de outra maneira. Mas já houve o momento em que ele não curtiu tanto a empatia que o contraventor provoca nos telespectadores. "No início, pensava: 'Não era para gostarem dele!'. Mas acho que não era para gostarem do Félix [de "Amor à Vida"] também. E o Mateus Solano é um exemplo para mim, na forma de levar o trabalho, de criar os personagens. Ele é muito talentoso", conta.
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