Música
Brega da saudade: Banda Labaredas lança disco e apresenta nova formação
Grupo de sucesso nas décadas de 1980 e 1990, ganha reforço do filho do veterano Orelha na bateria e lança um tributo a Kelly
Por: Marina Simões - Diario de Pernambuco
Os irmãos José Carlos, conhecido como Mittó, e José Edson, o Orelha, líderes da Banda Labaredas, encerram a série sobre os pioneiros do brega pernambucano no Viver. A dupla, formada nos anos 1980, começa o ano com um tributo para Kelly,a música que consagrou o grupo na década de 1990.
Confira o roteiro de shows do Divirta-se
"Ô Kelly, ô, ô, ô Kelly / Você é pra mim, um pedaço de mim", diz o refrão original. A nova letra, de autoria de Mittó, resgata a história de Kelly e aproveita o refrão conhecido: "Ô Kelly, ô, ô, ô, Kelly / O tempo passou e eu não consegui te esquecer". A canção original, de autoria do paraense Juca Medalha, é uma homenagem à filha do compositor. A banda pernambucana gravou a faixa pela primeira vez em 1992. "Ele (Juca) veio fazer shows no Recife, soube que iríamos gravar um disco e ofereceu a faixa pra gente. E foi um pipoco. Essa música é obrigatória nos nossos shows e marcou várias gerações", relembra Orelha.
O grupo tem novo integrante, o baterista Jonatan, de 15 anos, filho de Orelha. O convívio com a banda desde criança facilitou na hora de "salvar a agenda de shows". O antigo instrumentista saiu do grupo próximo de um show. "Ele começou a tocar na igreja. Evitava levá-lo para as festas, mas quando foi preciso, ele mostrou que dava conta do recado. Ele disse: Pode deixar comigo painho", lembra o pai.
A maior dificuldade enfrentada pelos integrantes da Labaredas é concorrer financeiramente com as bandas do brega atual. "Esses grupos cobram cachês lá embaixo. Eles levam apenas um DJ e um tecladista e o custo fica mais barato. Já as bandas antigas, como a nossa, trabalham com 12 pessoas na equipe, o gasto é superior", analisa o veterano Mittó. Hoje, a Labaredas tem maior fluxo de shows no interior de Pernambuco, Piauí, Maranhão, Bahia, Ceará e Fortaleza.
Por: Marina Simões - Diario de Pernambuco
Integrante mais jovem do grupo é o baterista Jonatan, 15 anos, filho de Orelha. Foto: Paulo Paiva/DP |
Os irmãos José Carlos, conhecido como Mittó, e José Edson, o Orelha, líderes da Banda Labaredas, encerram a série sobre os pioneiros do brega pernambucano no Viver. A dupla, formada nos anos 1980, começa o ano com um tributo para Kelly,a música que consagrou o grupo na década de 1990.
Confira o roteiro de shows do Divirta-se
"Ô Kelly, ô, ô, ô Kelly / Você é pra mim, um pedaço de mim", diz o refrão original. A nova letra, de autoria de Mittó, resgata a história de Kelly e aproveita o refrão conhecido: "Ô Kelly, ô, ô, ô, Kelly / O tempo passou e eu não consegui te esquecer". A canção original, de autoria do paraense Juca Medalha, é uma homenagem à filha do compositor. A banda pernambucana gravou a faixa pela primeira vez em 1992. "Ele (Juca) veio fazer shows no Recife, soube que iríamos gravar um disco e ofereceu a faixa pra gente. E foi um pipoco. Essa música é obrigatória nos nossos shows e marcou várias gerações", relembra Orelha.
O grupo tem novo integrante, o baterista Jonatan, de 15 anos, filho de Orelha. O convívio com a banda desde criança facilitou na hora de "salvar a agenda de shows". O antigo instrumentista saiu do grupo próximo de um show. "Ele começou a tocar na igreja. Evitava levá-lo para as festas, mas quando foi preciso, ele mostrou que dava conta do recado. Ele disse: Pode deixar comigo painho", lembra o pai.
A maior dificuldade enfrentada pelos integrantes da Labaredas é concorrer financeiramente com as bandas do brega atual. "Esses grupos cobram cachês lá embaixo. Eles levam apenas um DJ e um tecladista e o custo fica mais barato. Já as bandas antigas, como a nossa, trabalham com 12 pessoas na equipe, o gasto é superior", analisa o veterano Mittó. Hoje, a Labaredas tem maior fluxo de shows no interior de Pernambuco, Piauí, Maranhão, Bahia, Ceará e Fortaleza.
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