Decisão do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) de romper com a presidente Dilma Rousseff (PT) foi condenada pelo deputado federal Silvio Costa (PSC). O social cristão afirmou que o socialista virou as costas para os benefícios que a aliança com o governo federal possibilitou ao estado e o acusou de querer fundar uma espécie de “chefocracia”, na qual tentaria emplacar subordinados em cargos executivos.
“Eu lamento que o ex-governador tomou essa decisão equivocada. Mudou-se para São Paulo e virou as costas para Pernambuco.Você não pode recriar no nosso Estado a cultura de coronel. E o pior do coronelismo. aquele travestido de moderno”, bateu, completando: “O coronel que diz que é da nova política, mas que pratica todos o atos da velha política. Que manda assessores ameaçarem prefeitos.”
Costa disse, na sequência, que Eduardo não apresenta propostas para o País, apenas bate na presidente Dilma Rousseff.
O deputado federal aproveitou a sua fala para fazer uma “homenagem” ao governador João Lyra Neto (PSB), argumentando que o socialista foi preterido por Paulo Câmara (PSB) para representar a Frente Popular porque tem estilo independente.
“Recentemente, o ex-governador constrangeu o governador João Lyra nos jornais, no episódio do Cais José Estelita. Ele não escolheu Lyra porque ele é independente. Ele não manda em João Lyra. Ele botou um para ele mandar”, bradou, apontando que o prefeito do Recife, Geraldo Julio, não gozaria dessa autonomia. “Ele pega o telefone e diz: ‘chefe, eu estou com uma bronca aqui e o que eu faço’”, ironizou.
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