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30 de novembro de 2014

Moradora de São Paulo reduz conta d'água em 85%

Em tempos de seca, confira as dicas práticas de uma cidadã que se tornou especialista em economizar

JÚLIA KORTE E RENATO MACHADO
Vídeo (Foto: época)
Os eventos climáticos extremos, como tempestades e secas, tendem a ocorrer com mais frequência no futuro. Atualmente, o caso mais grave é a estiagem que afeta 133 cidades e  27,6 milhões de habitantes em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Em outubro, secou em Minas Gerais a nascente do rio São Francisco, famoso pela perenidade. 
Em São Paulo, o fornecimento de água se tornou instável desde março. Não há dados oficiais de racionamento, mas uma pesquisa do Ibope concluiu que os cortes de água afetaram 38% da população em setembro. As chuvas fortes que caíram em 25 e 26 de novembro não bastaram para conter a queda do nível de água do principal sistema de reservatórios a abastecer os paulistanos, o Cantareira. No fim de novembro, após 226 dias de queda seguidos, o sistema funciona com apenas 9% de sua capacidade.

Diante das notícias assustadoras, a empresária Márcia Chigança, de 54 anos, moradora do bairro Freguesia do Ó, na zona norte em São Paulo, adotou medidas rigorosas de economia de água em casa. Ela usa tambores para captar água da chuva e armazenar água reutilizada, reaproveita água da máquina de lavar e toma banho com balde debaixo do chuveiro. Márcia tem quintal, plantas e cachorro, o que aumenta seu consumo. "Já faz um ano que estamos economizando água de maneira implacável", ela diz. "A conscientização é muito importante, não só pela seca e meio ambiente, mas financeiramente". Nesse período, o gasto mensal com água na casa onde moram três pessoas caiu 85%, de R$ 180 para R$ 28.
 

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