O Filtro: A “Ladra Gata” vai para a cadeia no Paraná
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DA REDAÇÃO
A polícia do Paraná deteve, na semana passada, a criminosa Fabiana Sporh Godk, de 27 anos, conhecida como a “Ladra Gata”, por sua beleza. Ela foi encontrada numa lanchonete de São João do Ivaí, a mais de 400 quilômetros de Curitiba.
Cumpria pena de quatro anos e oito meses no regime aberto por posse
ilegal de armas e estelionato. No ano passado, roubou um carro de uma
concessionária durante um test-drive. Fabiana é bacharel em Direito e
foi indiciada várias vezes. Policiais afirmam que ela usava a aparência
para seduzir vítimas e aplicar golpes.
O juiz João Carlos de Souza Correa,
parado em 2011 em uma blitz da Lei Seca, será investigado pelo
Ministério Público do Rio de Janeiro por improbidade administrativa.
Além de processar por “abuso de autoridade” a agente de trânsito que o
parou, ele é investigado por conceder 5,5 milhões de metros quadrados em
Búzios a um advogado. A área equivale a 8% da cidade. A decisão foi
anulada neste ano. Leia mais:Luciana Tamburini: "Dizer que o juiz não é Deus é um fato, não desacato"
Como vem acontecendo desde o começo do ano, as negociações sobre o programa nuclear iraniano
foram adiadas mais uma vez, agora por sete meses. Na última rodada de
negociações, que começou em 16 de novembro, em Viena, representantes de
Irã, Estados Unidos e Europa
se encontraram, mas não fecharam um acordo, “apesar dos avanços”. A
proposta americana era ambiciosa. O secretário de Estado americano, John Kerry,
tentava convencer o Irã a desmontar parte de sua infraestrutura
nuclear. Dessa forma, o Irã demoraria ao menos mais um ano para atingir
os níveis de enriquecimento de urânio necessários à construção de uma
bomba nuclear. Nada feito. Kerry voltou a Washington de mãos abanando,
com a promessa de novas conversas para daqui a sete meses. Mohammad
Javad Zarif, o chanceler iraniano, pediu esse intervalo porque disse
acreditar “em campo comum” para negociações. Diplomatas americanos
revelaram que as reuniões entre Kerry e Zarif tiveram momentos
exaltados. Um deles afirmou que, pela primeira vez em vários encontros,
os dois “levantaram o tom de voz” e “trocaram alfinetadas
desagradáveis”.
O Real Madrid aceitou tirar a cruz que, desde 1941,
adorna o escudo do clube. Trata-se de uma estratégia para tentar
expandir a marca do time no Oriente Médio. A decisão faz parte de um
acordo milionário com o Banco Nacional de Abu Dhabi (NBAD), o maior
banco dos Emirados Árabes. Por ao menos três temporadas, a coroa de
Bourbon, símbolo da monarquia espanhola que orna as iniciais do clube,
não carregará a pequena cruz no topo. O brasão da equipe espanhola
deverá ser impresso nos cartões de crédito do NBAD. Na semana passada, o
presidente do Real, Florentino Pérez, anunciou a parceria ao lado de
quatro jogadores do elenco, entre eles o francês de origem argelina
Karim Benzema, muçulmano. “Espero que as três temporadas se transformem
numa aliança permanente”, afirmou Pérez.
A mulher e os filhos do pedreiro Amarildo de Souza,
desaparecido desde julho de 2013, conquistaram na Justiça o direito de
receber pensão e tratamento psicológico pago pelo governo do Rio de
Janeiro. A decisão dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio foi
unânime. No acórdão, afirmam que a família de Amarildo “ficou sem
aquele que provia suas necessidades materiais” por culpa de “agentes do
Estado”. A família de Amarildo pedia os benefícios para a viúva Elisabete da Silva e
seis parentes. O Estado recorreu da decisão, alegando que três dos
familiares trabalham. Amarildo desapareceu após ser levado à Unidade de
Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Há suspeitas de que tenha sido
morto por policiais. Seu corpo nunca foi encontrado. Leia mais:outras notícias sobre o Caso Amarildo. Justiça para o pai
Depois de 40 anos, a presidente chilena, Michelle Bachelet,
conseguiu fazer justiça a seu pai, o general Alberto Bachelet. No
último dia 22, a Justiça condenou dois coronéis aposentados da
Aeronáutica à prisão pela tortura e assassinato dele. Ramon Caceres
Jorquera passará três anos na cadeia, e Edgar Ceballos Jones dois anos.
Em 1973, Alberto foi preso e torturado por se opor à deposição do então
presidente, Salvador Allende.
Não
bastassem os graves problemas econômicos da Argentina e a ascensão do
principal candidato de oposição nas pesquisas para a eleição
presidencial no ano que vem, a presidente argentina Cristina Kirchner
se vê envolvida num esquema de lavagem de dinheiro. Na semana passada,
ela foi denunciada pela deputada Margarita Stolbizer, por uma série de
irregularidades envolvendo a posse da rede de hotéis Hotesur. Desde
2011, a Hotesur não apresenta seus balanços à Justiça, e sua sede está
registrada num prédio desocupado. A Hotesur é responsável por
administrar um hotel de propriedade da família Kirchner, o Alto
Calafate, na província de Santa Cruz, berço político dos Kirchners. A
partir da morte de Néstor Kirchner, marido de Cristina, em 2010, a
empresa alterou o quadro de sócios todos os anos. Na denúncia, Margarita
afirma que, nos manuais de Direito da Argentina, o setor hoteleiro
surge como “um dos meios mais comuns e eficazes de lavagem de ativos”. O
secretário de Justiça, Julián Alvarez, tentou atenuar o envolvimento de
Cristina. “As irregularidades da Hotesur são mais leves do que furar um
sinal vermelho”, afirmou Alvarez. Ele determinou que a empresa pague
uma multa de meros 3.000 pesos (cerca de R$ 900), menor que uma diária
no hotel. A Justiça abriu uma investigação sobre o caso. Leia mais notícias sobre a Argentina.
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