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30 de novembro de 2014

O Filtro: A “Ladra Gata” vai para a cadeia no Paraná

E mais notícias da semana

DA REDAÇÃO
RECAPTURADA Fabiana, bacharel em Direito. Segundo a polícia, ela usava a beleza para atrair vítimas (Foto:  Dirceu Lopes/Tribuna do Norte)
A polícia do Paraná deteve, na semana passada, a criminosa Fabiana Sporh Godk, de 27 anos, conhecida como a “Ladra Gata”, por sua beleza. Ela foi encontrada numa lanchonete de São João do Ivaí, a mais de 400 quilômetros de Curitiba. Cumpria pena de quatro anos e oito meses no regime aberto por posse ilegal de armas e estelionato. No ano passado, roubou um carro de uma concessionária durante um test-drive. Fabiana é bacharel em Direito e foi indiciada várias vezes. Policiais afirmam que ela usava a aparência para seduzir vítimas e aplicar golpes.

Um juiz na mira da lei
 
Um juiz  na mira da lei (Foto: Márcio Alves/ Agência O Globo )
O juiz João Carlos de Souza Correa, parado em 2011 em uma blitz da Lei Seca, será investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por improbidade administrativa. Além de processar por “abuso de autoridade” a agente de trânsito que o parou, ele é investigado por conceder 5,5 milhões de metros quadrados em Búzios a um advogado. A área equivale a 8% da cidade. A decisão foi anulada neste ano. Leia mais: Luciana Tamburini: "Dizer que o juiz não é Deus é um fato, não desacato"





Um acordo nuclear cada vez mais difícil

Um acordo nuclear cada vez mais difícil  (Foto: Ronald Zak/Afp)
Como vem acontecendo desde o começo do ano, as negociações sobre o programa nuclear iraniano foram adiadas mais uma vez, agora por sete meses. Na última rodada de negociações, que começou em 16 de novembro, em Viena, representantes de Irã, Estados Unidos e Europa se encontraram, mas não fecharam um acordo, “apesar dos avanços”. A proposta americana era ambiciosa. O secretário de Estado americano, John Kerry, tentava convencer o Irã a desmontar parte de sua infraestrutura nuclear. Dessa forma, o Irã demoraria ao menos mais um ano para atingir os níveis de enriquecimento de urânio necessários à construção de uma bomba nuclear. Nada feito. Kerry voltou a Washington de mãos abanando, com a promessa de novas conversas para daqui a sete meses. Mohammad Javad Zarif, o chanceler iraniano, pediu esse intervalo porque disse acreditar “em campo comum” para negociações. Diplomatas americanos revelaram que as reuniões entre Kerry e Zarif tiveram momentos exaltados. Um deles afirmou que, pela primeira vez em vários encontros, os dois “levantaram o tom de voz” e “trocaram alfinetadas desagradáveis”.

O Real Madrid, entre a cruz e o crescente

SAIA DA CRUZ O símbolo do Real Madrid, com a  cruz no topo, não mudava desde 1941 (Foto: Divulgação)
O Real Madrid aceitou tirar a cruz que, desde 1941, adorna o escudo do clube. Trata-se de uma estratégia para tentar expandir a marca do time no Oriente Médio. A decisão faz parte de um acordo milionário com o Banco Nacional de Abu Dhabi (NBAD), o maior banco dos Emirados Árabes. Por ao menos três temporadas, a coroa de Bourbon, símbolo da monarquia espanhola que orna as iniciais do clube, não carregará a pequena cruz no topo. O brasão da equipe espanhola deverá ser impresso nos cartões de crédito do NBAD. Na semana passada, o presidente do Real, Florentino Pérez, anunciou a parceria ao lado de quatro jogadores do elenco, entre eles o francês de origem argelina Karim Benzema, muçulmano. “Espero que as três temporadas se transformem numa aliança permanente”, afirmou  Pérez.
 

Pensão para a família de Amarildo

Pensão para a família de Amarildo (Foto: Daniel Marenco/Folhapress, COTIDIANO)
A mulher e os filhos do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde julho de 2013, conquistaram na Justiça o direito de receber pensão e tratamento psicológico pago pelo governo do Rio de Janeiro. A decisão dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio foi unânime. No acórdão, afirmam que a família de Amarildo “ficou sem aquele que provia suas necessidades materiais” por culpa de “agentes do Estado”. A família de Amarildo pedia os benefícios para a viúva Elisabete da Silva e seis parentes. O Estado recorreu da decisão, alegando que três dos familiares trabalham. Amarildo desapareceu após ser levado à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Há suspeitas de que tenha sido morto por policiais. Seu corpo nunca foi encontrado. Leia mais: outras notícias sobre o Caso Amarildo.
Justiça para o pai

Justiça para o pai  (Foto: Mujahid Safodien/Afp)
Depois de 40 anos, a presidente chilena, Michelle Bachelet, conseguiu fazer justiça a seu pai, o general Alberto Bachelet. No último dia 22, a Justiça condenou dois coronéis aposentados da Aeronáutica à prisão pela tortura e assassinato dele. Ramon Caceres Jorquera passará três anos na cadeia, e Edgar Ceballos Jones dois anos. Em 1973, Alberto foi preso e torturado por se opor à deposição do então presidente, Salvador Allende.

Cristina Kirchner na corda bamba

Cristina Kirchner na corda bamba (Foto: Gabriel Rossi/Latincontent/Getty Images)
Não bastassem os graves problemas econômicos da Argentina e a ascensão do principal candidato de oposição nas pesquisas para a eleição presidencial no ano que vem, a presidente argentina Cristina Kirchner se vê envolvida num esquema de lavagem de dinheiro. Na semana passada, ela foi denunciada pela deputada Margarita Stolbizer, por uma série de irregularidades envolvendo a posse da rede de hotéis Hotesur. Desde 2011, a Hotesur não apresenta seus balanços à Justiça, e sua sede está registrada num prédio desocupado. A Hotesur é responsável por administrar um hotel de propriedade da família Kirchner, o Alto Calafate, na província de Santa Cruz, berço político dos Kirchners. A partir da morte de Néstor Kirchner, marido de Cristina, em 2010, a empresa alterou o quadro de sócios todos os anos. Na denúncia, Margarita afirma que, nos manuais de Direito da Argentina, o setor hoteleiro surge como “um dos meios mais comuns e eficazes de lavagem de ativos”. O secretário de Justiça, Julián Alvarez, tentou atenuar o envolvimento de Cristina. “As irregularidades da Hotesur são mais leves do que furar um sinal vermelho”, afirmou Alvarez. Ele determinou que a empresa pague uma multa de meros 3.000 pesos (cerca de R$ 900), menor que uma diária no hotel. A Justiça abriu uma investigação sobre o caso. Leia mais notícias sobre a Argentina.

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