Klebber Toledo, de 'Império', diz não estar fechado para um namoro: 'A vida sem amor fica vazia'
‘Se aparecer uma pessoa especial, que mexa com meu coração, vou ficar feliz’, diz ator, solteiro desde o fim da relação com Marina Ruy Barbosa
POR NILTON CARAUTA
RIO — Klebber Toledo evita sorrir enquanto posa para as primeiras fotos que faz para a Revista da TV.
— Sou um rapaz sério — justifica o ator, de 28 anos, que só abre um largo sorriso depois dos pedidos do repórter.
A aparente timidez de Klebber, que viveu até os 15 anos em Bom Jesus dos Perdões, no interior de São Paulo, logo dá lugar à descontração. Principalmente quando ele começa a discorrer sobre o Leonardo de “Império”, seu papel de maior repercussão até agora, e o assédio dos fãs. Ao contrário do que o ator imaginava, as abordagens nas ruas são predominantemente femininas.
— Pensava que seria o contrário, pelo fato de ele se envolver com um homem. Mas não, as mulheres têm sido mais agressivas. Ouço coisas do tipo: “Vai lá para casa, que não vai ter depressão” ou “Eu também sou a cura, me pega, me joga na parede e me chama de Amanda (personagem de Adriana Birolli)” — diverte-se o ator, que já foi visto em novelas como “Caras & bocas” (2009) “Morde e assopra” (2011) e “Lado a lado” (2013).
Segundo Klebber, a torcida pelo personagem, que na última semana chegou ao fundo do poço, é grande. Deprimido por sofrer todo tipo de preconceito após o fim da sua relação com Cláudio (José Mayer) e totalmente endividado, Leonardo acaba virando mendigo. E passa a vagar pelas ruas da cidade.
— Nas redes sociais todos torcem para que ele seja feliz. É um personagem muito aceito, querido, que ama de verdade e não tem medo de sofrer. Agora, enfrenta uma depressão. Perdeu o amor, as amizades, a confiança nele mesmo e a dignidade porque, quando foi tentar trabalhar, sofreu preconceito e foi hostilizado — opina.
ATOR EMAGRECEU PARA A NOVELA
Para a nova fase, Klebber emagreceu 3 Kg e pretende deixar a barba crescer ainda mais. O ator teve a ajuda da equipe de caracterização da novela, que costuma borrifar água com glicerina em seu rosto — para dar efeito de suor — e sujá-lo com maquiagem nas gravações. Também assistiu a documentários e programas, como o “Profissão repórter”, que recentemente tratou da temática dos moradores de rua.
Além disso, teve desde o início o acompanhamento da psicóloga Katia Achcar e da preparadora de elenco Andrea Cavalcanti. As profissionais o orientaram durante o processo de transformação do personagem, que iniciou a trama vivendo um romance gay em segredo e acabou se envolvendo com uma mulher.
— O acompanhamento psicológico trabalha justamente isso. Ele tem desejo por outros homens? Não, ama o Cláudio. Tem desejos por mulheres? Sim, mas não se envolve. Estudei relatos concretos de que isso existe e peguei depoimentos para montar a personalidade dele.
Leonardo acaba virando mendigo em 'Império' - Inácio Moraes/Gshow
Para Klebber, a relação de Cláudio e Leonardo não acabou por causa de uma rejeição do público ao casal.
— Cláudio teve que escolher entre manter a reputação da família, para os filhos não serem hostilizados, e um amor fora do casamento. Ele também ama a mulher. Acho que o Aguinaldo (Silva, autor) está abordando também um tema forte que é o poder que a mídia tem de prejudicar e tumultuar a vida de uma pessoa e o quanto isso pode machucar e fazer mal — avalia.
Hoje, Klebber afirma viver seu melhor momento. E garante que em seu cotidiano não há espaço para tristeza, nem mesmo após fim do namoro de três anos com Marina Ruy Barbosa, em agosto.
— Acho que o fim foi surpresa para a grande maioria. Acabou porque tinha que acabar. Éramos um casal exemplo, quase vitrine. Mas é passado e estou seguindo a minha vida — comenta, sem alterar a voz.
A reação dos fãs do ex-casal, que ainda reclamam e citam o nome de Klebber quando Marina posta fotos nas redes socais ao lado de seu atual namorado, o empresário Caio Nabuco, não altera o humor do ator.
— Eles não pedem por mim com ela, pedem por uma pessoa boa, carinhosa, de caráter. Sou atencioso, as pessoas viam esse carinho e sentem falta. Ouvia relatos na época em que estávamos juntos: “Quem me dera ter um namorado assim!”. Isso para mim é só alegria, é carinho, admiração, quer dizer que o Klebber é um cara legal, especial. Fico superfeliz porque vejo o carinho que as pessoas têm por mim.
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Atualmente, o contato de Klebber com Marina, que também faz parte do elenco de “Império”, é quase nulo.
— As pessoas são ácidas. Já me perguntaram: “Agora que já mostram todos os flagras, que ela já foi vista aos beijos, como saiu em todas as matérias, como é a relação de vocês?” E eu respondo que nós namorávamos, mas acabou. Não temos nenhuma relação. A última vez que nos encontramos foi na gravação que fizemos juntos (quando os personagens se cruzaram por Copacabana, numa cena sem diálogo)”. Mas essas perguntas não me machucam. Isso é passado. Estou seguindo minha vida, feliz.
Dizendo-se um homem romântico, Klebber afirma acreditar no amor à primeira vista. Sonha com um casamento intimista, em meio à natureza, “no mar da Grécia”. E, apesar de ainda não pensar em um novo relacionamento, não está fechado para isso:
— Se aparecer uma pessoa maravilhosa, especial, que mexa com meu coração, por favor, vou ficar feliz. Sou um cara que gosta de amar, a vida sem amor fica muito vazia. Sorte daquele que ama, é um sentimento que move muita coisa, principalmente para o meu universo artístico. E eu sou um artista, um criador.
A criatividade vem sendo colocada em prática na produtora de Klebber, que além de peças de teatro, viabiliza a produção de curtas e médias-metragens roteirizados pelo ator.
— Eu tenho uma jornada dupla: na Globo e com os meus projetos. O tempo que sobra é para esportes como o surfe, o vôlei, e o kickboxing.
Sobre o rótulo de galã, Klebber afirma não se incomodar. E diz que os elogios servem como motivação.
— Ser desejado é uma coisa muito gostosa, faz bem. Fico feliz com o título de sex symbol, mas não sou esse cara que vai à academia e fica pegando peso se olhando no espelho. Tenho outras coisas para serem admiradas, como o bom humor e um jeito leve de viver a vida. O tempo passa para todo mundo.
‘Se aparecer uma pessoa especial, que mexa com meu coração, vou ficar feliz’, diz ator, solteiro desde o fim da relação com Marina Ruy Barbosa
POR NILTON CARAUTA
RIO — Klebber Toledo evita sorrir enquanto posa para as primeiras fotos que faz para a Revista da TV.
— Sou um rapaz sério — justifica o ator, de 28 anos, que só abre um largo sorriso depois dos pedidos do repórter.
A aparente timidez de Klebber, que viveu até os 15 anos em Bom Jesus dos Perdões, no interior de São Paulo, logo dá lugar à descontração. Principalmente quando ele começa a discorrer sobre o Leonardo de “Império”, seu papel de maior repercussão até agora, e o assédio dos fãs. Ao contrário do que o ator imaginava, as abordagens nas ruas são predominantemente femininas.
— Pensava que seria o contrário, pelo fato de ele se envolver com um homem. Mas não, as mulheres têm sido mais agressivas. Ouço coisas do tipo: “Vai lá para casa, que não vai ter depressão” ou “Eu também sou a cura, me pega, me joga na parede e me chama de Amanda (personagem de Adriana Birolli)” — diverte-se o ator, que já foi visto em novelas como “Caras & bocas” (2009) “Morde e assopra” (2011) e “Lado a lado” (2013).
Segundo Klebber, a torcida pelo personagem, que na última semana chegou ao fundo do poço, é grande. Deprimido por sofrer todo tipo de preconceito após o fim da sua relação com Cláudio (José Mayer) e totalmente endividado, Leonardo acaba virando mendigo. E passa a vagar pelas ruas da cidade.
— Nas redes sociais todos torcem para que ele seja feliz. É um personagem muito aceito, querido, que ama de verdade e não tem medo de sofrer. Agora, enfrenta uma depressão. Perdeu o amor, as amizades, a confiança nele mesmo e a dignidade porque, quando foi tentar trabalhar, sofreu preconceito e foi hostilizado — opina.
ATOR EMAGRECEU PARA A NOVELA
Para a nova fase, Klebber emagreceu 3 Kg e pretende deixar a barba crescer ainda mais. O ator teve a ajuda da equipe de caracterização da novela, que costuma borrifar água com glicerina em seu rosto — para dar efeito de suor — e sujá-lo com maquiagem nas gravações. Também assistiu a documentários e programas, como o “Profissão repórter”, que recentemente tratou da temática dos moradores de rua.
Além disso, teve desde o início o acompanhamento da psicóloga Katia Achcar e da preparadora de elenco Andrea Cavalcanti. As profissionais o orientaram durante o processo de transformação do personagem, que iniciou a trama vivendo um romance gay em segredo e acabou se envolvendo com uma mulher.
— O acompanhamento psicológico trabalha justamente isso. Ele tem desejo por outros homens? Não, ama o Cláudio. Tem desejos por mulheres? Sim, mas não se envolve. Estudei relatos concretos de que isso existe e peguei depoimentos para montar a personalidade dele.
Leonardo acaba virando mendigo em 'Império' - Inácio Moraes/Gshow
Para Klebber, a relação de Cláudio e Leonardo não acabou por causa de uma rejeição do público ao casal.
— Cláudio teve que escolher entre manter a reputação da família, para os filhos não serem hostilizados, e um amor fora do casamento. Ele também ama a mulher. Acho que o Aguinaldo (Silva, autor) está abordando também um tema forte que é o poder que a mídia tem de prejudicar e tumultuar a vida de uma pessoa e o quanto isso pode machucar e fazer mal — avalia.
Hoje, Klebber afirma viver seu melhor momento. E garante que em seu cotidiano não há espaço para tristeza, nem mesmo após fim do namoro de três anos com Marina Ruy Barbosa, em agosto.
— Acho que o fim foi surpresa para a grande maioria. Acabou porque tinha que acabar. Éramos um casal exemplo, quase vitrine. Mas é passado e estou seguindo a minha vida — comenta, sem alterar a voz.
A reação dos fãs do ex-casal, que ainda reclamam e citam o nome de Klebber quando Marina posta fotos nas redes socais ao lado de seu atual namorado, o empresário Caio Nabuco, não altera o humor do ator.
— Eles não pedem por mim com ela, pedem por uma pessoa boa, carinhosa, de caráter. Sou atencioso, as pessoas viam esse carinho e sentem falta. Ouvia relatos na época em que estávamos juntos: “Quem me dera ter um namorado assim!”. Isso para mim é só alegria, é carinho, admiração, quer dizer que o Klebber é um cara legal, especial. Fico superfeliz porque vejo o carinho que as pessoas têm por mim.
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Atualmente, o contato de Klebber com Marina, que também faz parte do elenco de “Império”, é quase nulo.
— As pessoas são ácidas. Já me perguntaram: “Agora que já mostram todos os flagras, que ela já foi vista aos beijos, como saiu em todas as matérias, como é a relação de vocês?” E eu respondo que nós namorávamos, mas acabou. Não temos nenhuma relação. A última vez que nos encontramos foi na gravação que fizemos juntos (quando os personagens se cruzaram por Copacabana, numa cena sem diálogo)”. Mas essas perguntas não me machucam. Isso é passado. Estou seguindo minha vida, feliz.
Dizendo-se um homem romântico, Klebber afirma acreditar no amor à primeira vista. Sonha com um casamento intimista, em meio à natureza, “no mar da Grécia”. E, apesar de ainda não pensar em um novo relacionamento, não está fechado para isso:
— Se aparecer uma pessoa maravilhosa, especial, que mexa com meu coração, por favor, vou ficar feliz. Sou um cara que gosta de amar, a vida sem amor fica muito vazia. Sorte daquele que ama, é um sentimento que move muita coisa, principalmente para o meu universo artístico. E eu sou um artista, um criador.
A criatividade vem sendo colocada em prática na produtora de Klebber, que além de peças de teatro, viabiliza a produção de curtas e médias-metragens roteirizados pelo ator.
— Eu tenho uma jornada dupla: na Globo e com os meus projetos. O tempo que sobra é para esportes como o surfe, o vôlei, e o kickboxing.
Sobre o rótulo de galã, Klebber afirma não se incomodar. E diz que os elogios servem como motivação.
— Ser desejado é uma coisa muito gostosa, faz bem. Fico feliz com o título de sex symbol, mas não sou esse cara que vai à academia e fica pegando peso se olhando no espelho. Tenho outras coisas para serem admiradas, como o bom humor e um jeito leve de viver a vida. O tempo passa para todo mundo.
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