“Cenas de sexo são essenciais para contar a história”, diz Deborah Secco
Atriz emagreceu 11 kg para interpretar uma soropositiva em 'Boa Sorte', de Carolina Jabor
Loira ou morena, cabelos curtos ou compridos: não importa o visual da personagem, é quase impossível não associar o nome de Deborah Secco ao título de símbolo sexual. Mas tudo indica que a atriz está tomando novos rumos na carreira. Aos 35 anos, Deborah encarou o desafio de viver Judite, uma soropositiva no filme Boa Sorte, de Carolina Jabor, que estreou na última quinta-feira (27). Por causa do papel, ela emagreceu 11 kg, e aparece em cena sem maquiagem, desconstruindo o visual femme fatale que tanto a marcou em personagens de novelas, como a Natalie Lamour deInsensato Coração (2011) e a Darlene de Celebridade (2003).
Boa Sorte é uma adaptação do conto Frontal com Fanta, de Jorge Furtado, e retrata o relacionamento entre Judite (Deborah Secco), portadora do vírus HIV e com pouco tempo de vida, e o jovem João (João Pedro Zappa), viciado em ansiolíticos e com distúrbios de comportamento. Eles se conhecem em uma clínica psiquiátrica, e da amizade inicial surge uma bela história de amor. A intensidade da interpretação de Deborah chama a atenção, e mostram o amadurecimento da atriz. Em entrevista exclusiva à GQ, ela conta como este trabalho mudou sua carreira.
Boa Sorte é uma adaptação do conto Frontal com Fanta, de Jorge Furtado, e retrata o relacionamento entre Judite (Deborah Secco), portadora do vírus HIV e com pouco tempo de vida, e o jovem João (João Pedro Zappa), viciado em ansiolíticos e com distúrbios de comportamento. Eles se conhecem em uma clínica psiquiátrica, e da amizade inicial surge uma bela história de amor. A intensidade da interpretação de Deborah chama a atenção, e mostram o amadurecimento da atriz. Em entrevista exclusiva à GQ, ela conta como este trabalho mudou sua carreira.
GQ – Como surgiu o convite para você interpretar a Judite de Boa Sorte?
Deborah Secco – Eu li o conto faz uns cinco anos e me encantei com a personagem. Quando soube que a Carol (a diretora Carolina Jabor) ia dirigir o filme, pedi para fazer, falei que a personagem era minha (risos). Fiz uma leitura do roteiro e a Carol me deu o papel.
Você precisou emagrecer para fazer esta personagem. O quanto isso mudou a sua visão do seu próprio corpo?
Emagrecer e mudar a parte externa foi fácil. O mais difícil nesta personagem era a parte interna, suas emoções e reações.
Emagrecer e mudar a parte externa foi fácil. O mais difícil nesta personagem era a parte interna, suas emoções e reações.
A Judite vive uma história de amor, e naturalmente há cenas de sexo no filme. Como você lida com isso?
Acho que as cenas de sexo são essenciais para contar a história. E eu não tenho problemas em mostrar meu corpo.
Você sempre fez papeis de mulheres voluptuosas, mas agora aparece em cena muito magra e sem maquiagem. Acha que o público vai se surpreender com esta nova Déborah?
Acredito que sim, vai ser um susto.
Acredito que sim, vai ser um susto.
Podemos dizer que a Judite desmistifica sua imagem de símbolo sexual, que outras personagens reforçavam?
Todos os personagens são degraus que me fazem subir, tudo tem seu valor. Mas acho que a Judite é um salto maior na minha carreira.
Todos os personagens são degraus que me fazem subir, tudo tem seu valor. Mas acho que a Judite é um salto maior na minha carreira.
Você já disse em algumas entrevistas que esse filme é um divisor de águas na sua carreira. O que foi mais marcante neste trabalho?
Aprendi que as coisas são finitas, que nada tem tanta importância.
Aprendi que as coisas são finitas, que nada tem tanta importância.
E o que a Judite vai significar na sua vida daqui para frente?
Ela é alguém que está lutando para viver, e isso foi o maior aprendizado que tive com a personagem.
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