Ao Vivo

15 de dezembro de 2010

O polêmico disco póstumo de Michael Jackson


Um ano e meio depois da morte do ídolo, o verso soa ainda mais atual que quando foi registrado, em 2007, na faixa “Breaking news”, integrante do novo álbum do artista, Michael, que chega nesta semana às lojas com participações de Akon, Lenny Kravitz, 50 Cent e outros (gravadas depois da morte de Michael).

A canção foi a primeira das dez do disco a ser divulgada, no início de novembro. Mais que a euforia dos fãs, o lançamento de “Breaking news” despertou ao menos duas grandes polêmicas sobre a validade do novo disco.

A primeira – mais problemática – é sobre a possibilidade de não ser Michael Jackson (1958-2009) o cantor de algumas faixas. Familiares, excluídos da produção do disco, afirmaram que “Breaking news” era uma fraude. “Ouvi a música e imediatamente disse que não era a voz dele”, comentou Randy, irmão de Jackson, em sua conta no Twitter sobre uma audição prévia que fez do álbum. “Em algumas das canções é ele e em outras não é. Eu apostaria minha vida nisso.”

Como tirar a dúvida? O timbre, a afinação e até os gritinhos levam a crer que Jackson canta no disco. Atestar que os vocais de uma música são ou não de um cantor é tarefa quase impossível. A gravadora afirmou ter “completa confiança” de que a voz é de Jackson.

O advogado Howard Weitzman, encarregado do espólio de Michael, declarou que investigações legitimam as gravações. Segundo ele, a apuração incluiu o atestado de músicos que trabalharam com o cantor e até a contribuição de um “musicólogo forense”.

Prova de que a única coisa incontestável em todo o episódio é a incrível capacidade de Jackson de continuar a inovar – ainda que no quesito “polêmicas” – mesmo após a morte.


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