Ao Vivo

31 de janeiro de 2014

claudia Leitte (Foto: Robert Astley-Sparke)"Café com Leitte: NÃO!"

Claudia Leitte é assim mesmo: pura animação, pura lindeza, puro alto-astral. Mas o apresentador Tiago Leifert, bom com as palavras que só, conseguiu definir a musa do axé direitinho. Quer ver?


Na edição de fevereiro da Glamour Brasil, só dá ela: Claudia Leitte é nossa capa e alvo da nossa entrevista que mais parece um papo entre amigas. Tanto que lá pelas tantas, mostra o lado mulherzona/mãezona: "A gente tem uma química fora do normal. Ele me entende só pelo olhar. Se tem briga, faz parte do pacote... bora viver! Eu acredito que exista uma pessoa especial para cada um no mundo. Não faço esforço para ser a mulher de Márcio, sabe? E levo a família comigo para a estrada sempre que possível [ela é mãe de Davi, 4anos, e Rafael, 1]. Quando não dá, volto para casa direto do show e dou banho nos meninos, levo na escola, no médico... Faço coisas impossíveis, que nunca imaginei fazer, só para estarmos juntos".



Mas para entender a musa de um jeitinho especial, leia aqui as palavras do colega de The Voice Brasil. Com vocês, as percepções do sagaz Tiago Leifert.

"Das coisas que eu mais temo no The Voice estão: voz não ser aprovada na audição às cegas (isso é muito duro para o apresentador), Carlinhos Brown com uma ideia e Claudia Leitte depois de tomar café. Quando ela diz “Tomei café, Titi”... oh, man! Sério. Aconteça o que acontecer, não dê café à Claudia Leitte.
Isso porque a Claudia já tem MUITA energia naturalmente. Vocês sabem disso. É a única mulher do mundo capaz de enfrentar um Carnaval logo após o parto. Enfrentar 12 horas de gravação ainda amamentando. Aparecer de barriga de fora tipo três semanas após dar à luz. Eu cheguei a criar uma teoria que na verdade os filhos da Claudia passaram a gravidez numa bolsa alienígena e ela usava um enchimento para disfarçar, porque… na boa? Não é possível. Como a Claudia consegue?
Meu camarim fica ao lado do dela, divididos por uma parede não lá muito acusticamente isolante e uma porta trancada. Eu sei quando ela chega por causa da balada que começa ali do lado. Ne-Yo! David Guetta! Dance, electro, rock, pop! Tudo! Bem alto! É uma festa. E isso é Claudia pura, sem café. (...) Um pouco antes de começar o programa, já com plateia posicionada, eu chamo os técnicos ao palco. A entrada da Claudia é diferente, porque o fã-clube dela é o mais barulhento. Eles torcem como se fosse futebol, chegam a pegar no pé dos outros técnicos. Eu sempre pergunto “cadê o fã-clube da Claudia?”, para ficar de olho neles. Eles cantam músicas o tempo todo, são marmanjos e marmanjas capazes de comer a papinha de nenê da qual ela é garotapropaganda só para agradar a musa.

Num programa dessa última temporada, Claudia, cafeinada, ficou me chamando durante uma decisão de um outro técnico. Eu não tinha como dar a ela a palavra porque estávamos já com o tempo um pouco estourado. Ela tentou umas duas vezes, e eu não tive como parar. No intervalo, ela chegou pra mim e disse: “Ainda bem que você não me chamou… eu queria ler essa notícia aqui”. Era algo do tipo “Bigode grosso: aprenda a fazer a depilação íntima que vai ser a sensação do verão”. Café com Leitte: NÃO.
(...) E não existe uma “persona” no ar. Não existe uma variação de humor. É aquilo mesmo. Sempre. E isso tem um motivo… Vem diretamente de outra característica dos Grandes com quem eu tenho a honra de conviver: eles parecem não saber o tamanho deles. A Claudia trata o sucesso com certo ar de surpresa, como algo raro. Ela é grata pelo sucesso que tem. Talvez soe estranho para você, leitora, o conceito de gratidão ao sucesso. Mas é porque, depois de alguns anos nesse mundo de celebridades, você conhece algumas pessoas que acham que nasceram para fazer sucesso e serem queridas nada mais é do que o óbvio: 'sou maravilhosa, ora, é obvio que vão gostar de mim'. Tem gente que te olha como se você tivesse a obrigação de gostar, a obrigação de idolatrar. A Claudia é muito diferente disso. Ela é grata a cada “eu te amo” que vem ali do fã-clube, ela desfruta dos momentos de carinho, da boa vibração. A cada música estourada, ela quer mais. Ela quer outra. Ela faz mais shows. Ela quer mais Carnaval. Talvez o segredo da força da Claudia (além do café) seja esse: o sucesso não a relaxa nem a mascara. O sucesso, que leva alguns à órbita, é a força da gravidade dela. Ela pode até gritar “tira o pé do chão!” pra nós, mas tenha certeza que aqueles pares de Christian Louboutin sabem onde pisam. A sola vermelha dela tá bem firme no chão".

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