Após vencer câncer, menina cria "mochila da quimio"
A americana Kylie Simonds, de 11 anos, inventou uma mochila que pretende tornar a quimioterapia de crianças mais leve (literalmente). Protótipo foi premiado e agora ela luta para financiar a produção
REDAÇÃO ÉPOCA

Quem assistiu ao filme A culpa é das estrelas,
inspirado no romance de John Green, se emocionou com a história de amor
vivida pela jovem Hazel Grace, vítima de câncer, que puxava seu
carrinho de oxigênio para cima e para baixo. Na vida real, a menina
americana Kylie Simonds, de 11 anos, também vítima de câncer, passou por
46 semanas de quimioterapia presa a uma máquina. Apesar de o aparato
também ter rodinhas, ela sentia difuldades de se locomover com "aquela
coisa gigante e assustadora".
Dois anos depois, agora livre do rabdomiossarcoma - um câncer raro que
atinge células que constituem os músculos esqueléticos do corpo - Kylie
tirou do papel uma ideia que pretende tornar mais leve (literalmente) o
tratamento de crianças que, assim como ela, passaram pela
quimioterapia: "a mochila da quimio"."Era tão difícil andar presa à máquina. Sempre precisava da ajuda de alguém para me ajudar a empurrar a máquina, já que eu estava tão fraca", disse a menina à emissora americana de televisão WTNH. "A 'mochila da quimio' é muito mais leve e conveniente."

O protótipo da "mochila da quimio" foi inscrito na Convenção de Invenções do estado de Connecticut. A criação de Kylie foi premiada e um projeto será enviado ao órgão do governo americano responsável por patentes de produtos inovadores.
Diferentemente de muitas vítimas de câncer, Kylie não quis simplesmente esquecer dos dias de quimio. Pelo contrário. Se inspirou nas dificuldades vivenciadas para facilitar a vida de outras crianças que enfrentam hoje o mesmo problema superado por ela. A fim de reunir dinheiro para financiar a produção das mochilas, Kylie deu início a uma campanha na internet. (clique aqui para doar). Será que a "mochila da quimio" se tornará uma realidade para outras vítimas do câncer?

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