"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", diz Dilma a evangélicos
Eduardo Simões
Em São Paulo
Em São Paulo
Dilma disse que seu governo foi aquele que mais trabalhou pelo fortalecimento da família no país, e citou programas sociais de sua administração, como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec.
"O Brasil é um Estado laico, mas, citando um salmo de Davi, eu queria dizer que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", disse a presidente ao iniciar o seu discurso .
8.ago.2014
- A presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff
(PT), conversa com o bispo Manoel Ferreira durante encontro com mulheres
Na igreja evangélica Assembleia de Deus, na região central de São
Paulo. No evento, Dilma disse que, embora o Brasil seja um Estado laico,
?feliz é a nação cujo Deus é o Senhor? Leia mais Nelson Antoine/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Dilma lidera a corrida presidencial, com 38 por cento das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada pela TV Globo na noite de quinta-feira. Num distante quarto lugar, com 3 por cento, está o pastor Everaldo (PSC).
A presidente estava acompanhada pelo governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, e por parlamentares, como o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), que também é líder evangélico e discursou antes dela.
Cunha, que na liderança do PMDB protagonizado vários atritos nas relações do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional, fez questão de dizer que não falava como líder peemedebista, mas sim como evangélico.
O parlamentar disse que as igrejas evangélicas não dependem de dinheiro público e afirmou que os evangélicos querem apenas o direito de defender que a vida começa na concepção, referindo-se ao debate sobre o aborto, e de pregar que o homossexualismo é pecado "assim como está na Bíblia".
Dilma não fez menção aos comentários de Cunha em seu discurso, preferindo enfatizar a importância de ações sociais realizadas por igrejas evangélicas, mas o parlamentar peemedebista aproveitou para agradecer à presidente pela revogação de uma portaria do Ministério da Saúde que, segundo ele, "legalizava o aborto ilegal".
"No momento seguinte que essa portaria foi editada, eu procurei o ministro [da Saúde Arthur] Chioro, expus as nossas posições e o ministro, provavelmente consultando a senhora, em menos de 24 horas revogou a portaria", disse Cunha.

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