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21 de setembro de 2014


Pesquisas animam Dilma e preocupam Marina


BRUNO CALIXTO E MARINA RIBEIRO
Dilma Rousseff participa de ato público em Duque de Caxias, no Rio (Foto: Ichiro Guerra/Divulgação)
1. PT contente, PSB preocupado
A campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) comemorou os resultados das duas mais recentes pesquisas de intenção de voto do Ibope e do Datafolha. As duas mostraram queda de Marina Silva (PSB) e crescimento de Aécio Neves (PSDB), deixando Dilma liderar com folga a intenção de votos no primeiro turno. Segundo a Folha, os petistas atribuem a queda de Marina ao aumento dos ataques do PT. "Queremos bater na tecla de que Marina é uma política, não um mito", disse um dos integrantes da campanha, segundo o jornal.
Enquanto isso, o PSB mostra preocupação, não tanto com os números de Dilma, mas mais com os de Aécio. Os marineiros querem evitar que o eleitor de Marina migre para o tucano. Para isso, eles devem apelar pelo voto antipetista em São Paulo.

Data folha 19/09 (Foto: Reprodução)
2. Marina não quer um vale-tudo
Oficialmente, a posição de Marina é de que ela "não está preocupada" com as pesquisas. "Nesse momento estamos tranquilos, vamos continuar fazendo o debate, não o embate", disse, segundo o G1. Em entrevista a jornalistas, Marina voltou a defender uma campanha sem ataques. "Vamos continuar fazendo uma campanha limpa, comprometida com a democracia. Não queremos entrar no vale tudo para ganhar a eleição”.
3. Imprensa só para divulgar
A presidente Dilma Rousseff (PT) se irritou com a imprensa nesta sexta-feira (19) ao ser questionada sobre as revelações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa reveladas pela imprensa. A candidata à reeleição afirmou que não irá agir enquanto os dados não forem confirmados por fontes oficiais. E afirmou “vamos deixar uma coisa clara aqui: Quem é que descobre as práticas de corrupção no Brasil? A PF. Não é função da imprensa fazer investigação e sim divulgar informações”, segundo O Globo.
4. Dilma manda carta sem selo
Enquanto Dilma briga com a imprensa, uma reportagem publicada nesta sexta pelo Estadão mostra que a campanha do PT enviou santinhos e propagandas de sua candidatura sem a chancela ou o comprovante de que houve uma postagem oficial. A chancela garante que o material está legalizado e que o pagamento foi feito aos correios. Segundo o jornal, pelo menos 4 milhões de panfletos foram enviados a eleitores graças a uma "autorização em caráter excepcional" por um "erro da gráfica". A distribuição sem a estampa, no entanto, fez parte dos funcionários dos correios se recusar a entregar os panfletos, e o sindicato da categoria ameaça fazer uma denúncia a Justiça Eleitoral. Os funcionários temem que o material sem chancela possa mascarar irregularidades e o uso indevido da máquina pública na campanha eleitoral. Ao Estadão, Dilma negou irregularidades e classificou a denúncia como "factóide".
5. Aécio promete acabar com o fator previdenciário
Aécio Neves fez uma série de reuniões com sindicalistas que apoiam sua campanha e chegou a uma conclusão: ele passará a defender o fim do fator previdenciário. O fator previdenciário é uma fórmula aplicada no pagamento de aposentadorias criada para desestimular os tabalhadores a se aposentar cedo. Com essa fórmula, quanto mais cedo um trabalhador se aposenta, menor será seu benefício. Ele foi criado em 1999, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo O Globo, Aécio ainda não sabe qual a melhor forma de acabar com a medida sem atrapalhar as contas públicas. "A minha equipe econômica já está mergulhada nos estudos de alterantivas", disse.
6. Eymael investe em imóveis
O ex-deputado José Maria Eymael, candidato à Presidência pelo PSDC, concedeu entrevista à Folha e disse que tem "orgulho de sua condição financeira". Eymael é o candidato de maior patrimônio entre os onze que disputam a vaga para o Palácio do Planalto. Ele declarou ao TSE um patrimônio de R$ 5,1 milhões, um crescimento de 400% em relação à última eleição. Segundo Eymael, esse aumento ocorreu por seus investimentos em imóveis.
7. Requião ficará sem site por 4 dias

Roberto Requião (PMDB), que concorre ao governo do Paraná, terá que ficar quatros dias sem propaganda online para retirar acusações ao atual governador Beto Richa (PSDB), segundo a Gazeta do Povo. O candidato, famoso por alfinetar seus adversários, foi suspenso em duas ações de 48 horas. Uma por associar a desistência de processos contra concessionários do pedágio ao recebimento de cerca de R$ 3 milhões das mesmas empresas para financiamento de campanha do governador, e outra por acusar que o aumento de tarifas de água e energia foi feito para beneficiar doadores da campanha de Richa.
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A reação de Roberto Requião (PMDB) no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)
Apesar das acusações de Requião, o atual governador continua na frente nas intenções de voto. A última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (18), apontou que o tucano tem 44% dos votos, enquanto o peemedebista tem 30%. Gleisi Hoffmann aparecem com 10%. É, só bater não adianta para vencer uma eleição.
8. Sem “taxa Skaf”

O candidato ao governo de São Paulo Paulo Skaf (PMDB) teve que relembrar a todos nesta sexta-feira (19) que o Sesi “não é escola pública”. Pode parecer estanho para quem conhece a escola financiada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mas a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) vem fazendo acusações ao adversário usando as escolas da rede. Segundo propagandas do PSDB, Skaf teria planos de passar a cobrar mensalidades dos alunos em escolas públicas, assim como aconteceu com alunos do Sesi (que era gratuita e passou a cobrar em 2006). “Se Skaf já cobra uma taxa no Sesi, que era gratuito, então ele pode cobrar na Etec e na Fatec, né?”, afirma uma locutora na propaganda de Alckmin, segundo o Estadão. Em resposta, o Skaf disse que é “sua obrigação, governador, dar escola de qualidade a nossas crianças e jovens”.
9. Sem candidato

O brasileiro tem fama de deixar tudo para a última hora, a depender de suas escolhas políticas. Em duas semanas teremos de ir às urnas e 7 de cada 10 eleitores ainda não sabem em quem votarão para deputado federal, segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18).  A maior quantidade indecisos está entre os jovens. Da população entre 16 e 24 anos, 80% não escolheram ainda seu candidato. Segundo a Folha, uma das possibilidades para explicar o fato é de que são muitos cargos concorrendo neste ano, o que dificulta a escolha. Outra hipótese é que o alto número de pessoas sem candidatos mostre a descrença com a política e os candidatos.

10. Sem prisão

A partir de sábado (20) os candidatos concorrendo às eleições deste ano não poderão mais ser presos, de acordo com a legislação eleitoral. Mas, pera, que também não vai ser a festa do caqui. Candidatos que forem pegos em flagrante cometendo crimes poderão ser levados para cadeia. Como mostramos no Calendário Eleitoral de ÉPOCA, você, eleitor, também não poderá ser preso entre 30 de setembro e 7 de outubro. Tudo isso para que a grande festa da democracia aconteça com todos os seus convidados!

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