O corpo precisa estar bem alimentado para funcionar direito. E o corpo feminino pode ser beneficiar especialmente com alguns nutrientes que são encontrados na alimentação. Mas ninguém precisa sucumbir à moda gourmet para viver saudável, nem transformar-se em Annapurna, a deusa hindu da cozinha para fazer uma refeição de qualidade. Basta garantir que no cardápio do dia a dia tenha pelo menos três desses ingredientes, alternando-os para que todos sejam consumidos durante uma semana. Veja o que não pode faltar.

Leite e iogurte
Depois da menopausa, a fixação de cálcio pelos ossos fica mais difícil por conta da queda hormonal. Aumentar a ingestão do mineral é uma das formas de minimizar o enfraquecimento dos ossos, a osteoporose. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro com 76 mulheres na pós-menopausa mostrou que todas as que apresentavam osteoporose ou osteopenia – quadro caracterizado por uma desmineralização leve dos ossos – consumiam menos que a quantidade diária de cálcio, que fica entre 1.000 e 1.500 miligramas por dia (algo como quatro copos de leite).
Banana
Uma pesquisa publicada pela Mind, revista científica da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostrou que idosos que sofrem de depressão sentem-se melhor depois de comer a fruta. Isso graças ao triptofano, um tipo de proteína que é convertida pelo organismo em serotonina, o neurotransmissor que melhora o humor. A banana é rica ainda em ferro, que estimula a produção de hemoglobina no sangue a ajuda em casos de anemia. Inclua no seu cardápio alimentos que ajudam você a cuidar da saúde e aliviam sintomas, como os da menopausa, por exemplo © Inclua no seu cardápio alimentos que ajudam você a cuidar da saúde e aliviam sintomas, como os da me... Inclua no seu cardápio alimentos que ajudam você a cuidar da saúde e aliviam sintomas, como os da menopausa, por exemplo
Batata doce, batata e mandioca
São excelentes fontes de carboidratos, o que aumenta a energia e a disposição. Como o índice glicêmico – a rapidez com que um alimento aumenta a taxa de açúcar no sangue -- desses alimentos é baixo, a energia é produzida de forma mais controlada e dura mais tempo. A recomendação dos médicos é que você deve ingerir 5 a 9 porções de carboidrato por dia, duas delas podem vir desses tubérculos.
Ovos
As alterações hormonais depois da menopausa colaboram para a perda muscular. Um estudo publicado pelo jornal Nutrition Today, feito com base em 25 outras pesquisas, sugere que a proteína dos ovos contribui para a formação dos músculos, proporciona saciedade e fornece energia. Tudo isso graças à leucina, um aminoácido que determina como os músculos vão usar a glicose disponível no organismo. São ricos também em outros nutrientes como tiamina, riboflavina, folato, vitaminas B6 e B12, todos essenciais para a produção de energia.
Chocolate amargo
Quem diria, pode, sim, ajudar no controle de peso. Mas tem que ser o amargo. É o que mostrou um estudo dinamarquês realizado com 16 participantes. Cada um recebeu 100 gramas de chocolate ao leite ou chocolate amargo e, depois de duas horas, pizza. Aqueles que consumiram chocolate amargo comeram 15% menos calorias do que aqueles que comeram a versão ao leite. Para conseguir o benefício escolha uma versão com 70% ou mais de cacau, rico em fibras e proteínas.
Castanha do Pará
É rica em selênio, um mineral que retarda os efeitos do envelhecimento. Faz isso ao se ligar a proteínas e adquirir propriedades antioxidantes, que desaceleram envelhecimento. O selênio também tem um papel importante no funcionamento da tireoide e, se o organismo estiver carente, o raciocínio fica mais lento e a memória também enfraquece. Um artigo publicado no American Journal of Clínical Nutrition (Jornal Americano de Nutrição Clínica) constatou que 2 castanhas por dia são mais eficientes para repor o mineral no organismo do que suplementos.
Soja
Consumi-la é a mais eficiente tática natural para diminuir os sintomas da menopausa. Durante uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo, 40 mulheres na menopausa receberam um comprimido de placebo e outras 40, concentrados de soja. Os sintomas do segundo grupo diminuíram em 80%. Os benefícios são conferidos pela isoflavona, um fito-hormônio com efeito semelhante ao estrógeno, o hormônio feminino. Azeite
Uma pesquisa realizada pela Universidade Harokopio de Atenas, na Grécia, confirmou que uma dieta rica nesse óleo tem um grande impacto na saúde do esqueleto, principalmente feminino, ajudando a fixar os minerais essenciais para os ossos, como cálcio e fósforo. Entre os talentos já conhecidos do azeite estão a prevenção problemas cardíacos graças à gordura monoinsaturada, que ajuda na redução dos níveis de LDL, o colesterol ruim e a inibição da formação de tumores, diminuindo o risco de alguns tipos de câncer, como mama e pulmão. É uma das principais fontes de gordura de boa qualidade, essencial para a constituição de estruturas da pele, retina e sistema nervoso.

Maçã
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, comprovou que tanto a fruta quanto o suco retardam os processos de oxidação, que podem levar à formação das placas nas artérias. Além disso as fibras da fruta agem no estômago e intestino como uma esponja, limpando os resíduos que poderiam provocar má digestão.
Alimentos orgânicos
Mulheres que comem preferencialmente alimentos orgânicos – vegetais cultivados sem pesticidas e animais, sem hormônios, por exemplo –apresentam uma chance menor de desenvolver câncer do que aquelas que consomem alimentos convencionais. Esses são os dados obtidos por pesquisadores da Universidade de Oxford, da Inglaterra, usando dado de uma grande pesquisa de saúde intitulada Million Woman Study (estudo com um milhão de mulheres). A proteção se dá principalmente com relação ao câncer de mama e a certos tipos de linfoma.