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4 de outubro de 2014

Mau-hálito: seja qual for a origem, dá para controlar

Corega
A novidade acabou de sair do forno e vem de uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Ao contrário do que sempre se acreditou a halitose com origem na boca não é somente causada pelo acúmulo de microrganismos na placa dentária e sim principalmente na região posterior da língua. A explicação é simples de entender: como essa área recebe um fluxo diminuído de saliva e contém um grande número de pequenos furinhos, as bactérias acabam se concentrando nesses orifícios onde se encontram com restos de alimentos que acabam fermentando, gerando o mau-hálito. Outra causa da halitose é a má conservação dos dentes, inflamação das gengivas, a má escovação e a diminuição da quantidade de saliva, que contém agentes bactericidas e se encarrega de lavar a cavidade. Isso pode acontecer em decorrência de jejuns prolongados, desidratação e de hábitos como respirar pela boca, estresse ou pelo uso de determinados medicamentos.

Cuidados incluem fio dental, escovação, higienização da língua
Quem sofre com mau-hálito sabe que a rotina de cuidados bucais merece atenção redobrada. Do contrário, o mau cheiro volta rapidinho e junto com ele o incômodo e o constrangimento. É fundamental usar o fio dental três vezes por dia, sempre depois das refeições. Isso é importante para eliminar qualquer restinho de comida entre os dentes que pode acabar fermentando, piorando o mau-hálito. Na sequência, vem a escovação propriamente dita com o creme dental de sua preferencia. Agora é hora de higienizar a língua com uma escova de cerdas macias ou mesmo de borracha. Para finalizar, enxague a boca com um enxaguante bucal seguindo a orientação do fabricante na embalagem e orientações do seu dentista. Dá trabalho, mas funciona!
Fixador e cremes dentais específicos para quem usa prótese
No caso do uso de prótese, é preciso ter outros tipos de cuidado. O primeiro é em relação ao acúmulo de resíduos de comida sob a dentadura, que pode piorar consideravelmente o quadro. Para minimizar o problema, basta usar um fixador que forma uma camada selante ajudando assim a bloquear a entrada de pedaços de comida sob a dentadura e o desenvolvimento de bactérias que causam o mau-hálito. O segundo está relacionado à escovação. Como os dentes artificiais são 10 vezes mais macios que os naturais, deve-se evitar os cremes dentais comuns. Esse tipo de produto contém agentes abrasivos capazes de fazer arranhões microscópicos na dentadura onde proliferam as bactérias causadoras do odor desagradável. Por isso, prefira sempre produtos específicos para essa finalidade, como tabletes efervescentes.Se mesmo com tanto cuidados a insegurança bate antes de sair de casa, vale a pena conhecer os aparelhos portáteis que controlam a intensidade do distúrbio. O halímetro custa em média duzentos reais e é indicado para casos crônicos. Sendo causa sistêmica ou bucal, o paciente deve ser encaminhado a um profissional. É importante chegar ao diagnóstico correto e pôr fim ao constrangimento social.
Dicas para manter o hálito fresco por mais tempo
* Evite ficar muitas horas sem comer, o jejum favorece o mau cheiro
Higiene ainda é a melhor forma de combater o mau-hálito © Higiene ainda é a melhor forma de combater o mau-hálito Higiene ainda é a melhor forma de combater o mau-hálito * Apesar de paliativo, chicletes sem açúcar ajudam a melhorar o odor. Além disso, aumentam a salivação
* Escove os dentes após todas as refeições e faça uma higiene completa com fio dental limpeza da língua e uso de enxaguatório bucal.
* Beba bastante líquido ao longo do dia para não deixar a boca ressecada
* Procure o dentista ao menor sinal de halitose para verificar possíveis causas: gengivite, periodontites, acúmulo de placas bacterianas, tártaro, cáries dentárias dentre outros.

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