Reféns sequestrados por jihadistas no Iraque são libertados
O grupo com 49 pessoas, que incluía mulheres e crianças, foi capturado em junho
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE
Os 49 turcos sequestrados desde o último dia 11 junho pelos jihadistas
do grupo Estado Islâmico foram libertados e já estão na Turquia,
informou neste sábado o primeiro-ministro deste país, Ahmet Davutoglu. O
grupo, que incluía crianças, foi capturado em Mossul, e ficaram mais de
três meses em poder dos sequestradores.
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"Hoje trouxemos a nosso país os cidadãos que estavam retidos no Iraque.
Agradeço de coração às famílias que mantiveram sua dignidade", disse
Davutoglu, segundo a imprensa local. O primeiro-ministro estava no
Azerbaijão, onde cumpria agenda oficial, quando soube da notícia. Ele
interrompeu a viagem para retornar imediatamente à Turquia.>> Em novo vídeo, Estado Islâmico usa refém britânico como porta-voz
O primeiro-ministro explicou que os reféns, entre eles o cônsul geral em Mossul (norte do Iraque), foram recuperados pelos serviços de inteligência turcos, que "usaram seus próprios meios", embora não tenha especificado se foi uma operação de resgate ou uma libertação negociada.
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Por sua parte, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, agradeceu em comunicado ao governo a execução de uma "operação detalhada e secreta" que, disse, se prolongou toda a noite. "Nossa agência nacional de inteligência seguiu o assunto com paciência e dedicação e finalmente realizou uma bem-sucedida operação de resgate", afirmou em nota o presidente.
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Na sexta-feira (19), o vice-primeiro-ministro, Bülent Arinc, tinha revelado que as autoridades tinham conhecimento do paradeiro dos sequestrados, entre eles mulheres e crianças, e que o governo mantinha contato com eles.
Esta situação fez com que a Turquia, membro da Otan, não tenha se mostrado disposta a participar na coalizão internacional que os Estados Unidos querem liderar contra o Estado Islâmico, que impôs uma interpretação radical da lei islâmica nas áreas que controla no Iraque e na Síria.
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