A candidatura ecumênica de Marina Silva
TERESA PEROSA
Taxada de conservadora por ser evangélica, a candidata Marina Silva
(PSB) conta com aliados de diferentes confissões religiosas. É o caso de
Laércio Benko (PHS-SP), vereador paulistano e
candidato a governador. No debate da Rede Globo com seus opositores,
Laércio pediu reiteradas vezes votos para a Marina e para a “nova
política”. Umbandista, Laércio tem uma série de projetos relacionados à
liberdade religiosa. Tomou posse na Câmara Municipal de terno branco e
gravata vermelha em homenagem a uma entidade espiritual, o Zé Pelintra.
“A Marina tem a cabeça muito aberta. Nunca tive problemas de convivência
com ela. A história que ela tem dentro da Igreja Católica e, agora,
como evangélica faz com que ela tenha essa candidatura, com caráter mais
ecumênico. Marina é uma pessoa muito iluminada”, diz . Sobre seus
adversários no pleito estadual, o vereador diz que só sua candidatura
apresentou de fato propostas concretas de mudança. “Ficou claro no
debate da Rede Globo que o (governador tucano Geraldo) Alckmin é
responsável pelos graves problemas que São Paulo vive neste momento e
que nem PMDB e PT são alternativas reais ao projeto tucano”, afirma.
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